sexta-feira, 9 de maio de 2008



Para a Passiflora e sua pedra preciosa,
cultivada em junquilhos vermelhos,
dando fruto de maracujá quente,
em terra verde de aurora...

5 comentários:

  1. Encontramo-nos no meio do caminho.
    De comum tínhamos o olhar extasiado, pelo outro, o desconhecido, e a intelegência de cada um gritada pelos amigos comuns.
    Ele exteriormente difundia tintas em tela e codificava palavras em papel.
    Por dentro era uma pedra.
    Não sabia o que havia de fazer consigo. Atreveu-se a olhar-me.
    Lançou uma âncora que se escondeu dentro de mim.
    Nunca mais o pude abandonar.
    Amei muito uma pedra.
    Não me disse palavras indicando como conquistá-lo, nem me deu mapas ou bússolas com caminhos ou direcções que levassem a ele.
    Entregou-se-me sem leme, nem medo.
    Sem saber nada de amor ou de mim.
    E eu que já estava perdida comigo, levei-o, com a paixão de quem se quer salvar a si e ao olhar
    onde se perde.
    E durante anos encontramo-nos e desencontramo-nos muitas vezes.
    Hoje amo um diamante.
    Deixei de poder ser água.
    Já não sou a mulher do leme.
    Sou apenas a sua companheira.
    Que dele não pode retirar o olhar.

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  2. Só assim vale a pena...
    Vou onde me leva o coração... nem que seja contra uma parede... No caminho, acreditando, posso encontrar o código que me deixe entrar na passagem secreta...
    Acho que é o que pensam todos os amantes...

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  3. Continua a viver assim, intensamente... MAR com ondas fortes, decididas, envolventes, que amacia e dá sabor à pedra da falésia que abraça.
    Um beijo
    Z.

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  4. E não é que me tinha escapado este momento altíssimo deste blogue?!!
    O "post" está simplesmente belo mas a resposta não lhe ficou atrás!
    Parabéns aos dois.
    Bjs

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