sexta-feira, 16 de maio de 2008

Liberto as flores da terra e do silêncio









Liberto estas flores da terra
Das campânulas do silêncio
Das secretas lunações
E faço-as subir a estas margens
Onde emerge a palavra
A cor, o coral vivo
Onde lhes dou nome,
Novelos
Jarros
Magnólias
Passifloras
Junquilhos selvagens
Rosas
Orquídeas.
Liberto-as dos pássaros
Das abelhas
Das resinas
Das rochas brancas
E faço-as emergir ao cósmico jardim
Onde se derrama o sangue dos rituais
E se refaz o fulgor de suas vidas.

6 comentários:

  1. Essas flores são um hino da natureza. E o poema não lhe fica atrás.
    Bem Haja PM.
    bj
    O Eu do Espelho 2

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  2. Olha Passi, suas flores são muito belas. Eu adorei os novelo.
    Goestei do poema.
    Bj.
    Lurdinha.

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  3. Bela sintonia entre a palavra e a imagem e bonito tributo à explosão primaveril da vida.

    Um beijo

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  4. Parabens!pelo poema e pelas flores. São muito bonitas.
    Bjs
    Ti..A

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  5. Flores lindas
    e,
    logo ao lado
    esse poema perfumado.

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  6. Obrigada a todos em especial obrigada Augusto, porque me vou meter frequentemente com as suas flores.
    Desculpe o atrevimento. Mas sou assim, gosto de flores não dentro de casa, mas no jardim, no campo e na natureza.
    Bem haja.

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