(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Partidas e chegadas
Na hora de desatar o desamor que ainda nos une, no instante em que o nosso espaço anseia por novos ares, vale tudo... Partir os junquilhos mais brancos que tínhamos em casa, defronte à lareira, Quebrar o espelho mais opaco que estava na entrada do hall Exterminar o sorriso mais franco do nosso rebento mais novo...
Mas, por vezes, para que a chegada da paz tenha algum sentido, é mesmo preciso que ele vá...
P. Eu não tenho flores dentro de casa porque não sou capaz de as cortar. Elas estão em casa, no jardim, sempre frescas, sempre cheias de amor, e de seiva. Não tenho espelhos dentos de casa a não ser dentro dos quartos de vestir, e para isso não podem ser baços. Em mim não há desamor. Apenas sentimentos adormecidos, que logo que venha uma rabanada de vento se tornam frescos como a brisa da primavera.
P. Eu não tenho flores dentro de casa porque não sou capaz de as cortar. Elas estão em casa, no jardim, sempre frescas, sempre cheias de amor, e de seiva.
ResponderEliminarNão tenho espelhos dentos de casa a não ser dentro dos quartos de vestir, e para isso não podem ser baços.
Em mim não há desamor. Apenas sentimentos adormecidos, que logo que venha uma rabanada de vento se tornam frescos como a brisa da primavera.