
Juliana lia perto da hora do chá aquele livro que a fazia transportar para outro tempo, para outra página, para um enredo que queria fazer seu mas que teimava em lhe fugir

Do papel do livro, soltavam-se as sonatas de Borodine e sentia-se Giselle no meio da neve da folha seca de onde desapareciam, por instantes, as palavras
O seu amado ressurgiria do nada, qual personagem escondida entre dois capítulos, e roubar-lhe-ia um beijo sentido no fim da dança das horas, perto da hora do chá que tardava em não arrefecer...
Gostei desta Juliana.
ResponderEliminarContinue a fazer histórias assim...
Lindo de morrer e de chorar por mais.
ResponderEliminarSou, por vezes, essa Juliana, recatada mas apaixonada pelo homem errado...