Não sei nada deles... Pressinto que talvez o momento em que esteja mais próxima de saber alguma coisa seja exactamente aquele em que não me caiba na fala o que sei... A propósito, porque o (re)descobri há poucos dias:
Não pode Amor por mais que as falas mude exprimir quanto pesa ou quanto mede. Se acaso a comoção concede é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude, magoado parecer os olhos pede, pois quando a fala a tudo o mais excede não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arredeio, também sofro do mal sem saber onde busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde, em verdade, em beleza, em doce enleio? Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão, in Colóquio Letras, nº55, Maio de 1980
Esta discussão, por redutora, leva-nos para terrenos impróprios: Os homens serão tentados a responder em uníssiono e as mulheres idem, aspas. Há variadíssimos tipos de homens e de mulheres com comportamentos diametralmente opostos e homens e mulheres com comportamentos idênticos, nalguns casos siameses. Há homens e mulheres adoráveis e homens e mulheres execráveis. Até há uns que gostariam de ser outros. E todos nós conhecemos exemplos que abonamos e outros que definitivamente não abonamos. Tudo o mais é guerra de sexos e de territórios. Viva a diversidade e a diferença.
Saber muito dos homens é entender o quanto eles desejam expulsar das mulheres os seus sete demónios.
ResponderEliminarMuralha
Sinceramente, acho que saber muito dos homens é ...não saber nada!
ResponderEliminarBj.
C(EN)
Bem Vindo ( e eu aproveito parassumir "bloguisticamente" a identidade - só hoje descobri como se faz...)
ResponderEliminarBj.
C. ( EN) - isto agora é à cautela...
..Queria ter escrito "para assumir", é evidente ( isto é mais para evitar os ruídos dos puristas com tiques de correctores).
ResponderEliminarNão sei nada deles...
ResponderEliminarPressinto que talvez o momento em que esteja mais próxima de saber alguma coisa seja exactamente aquele em que não me caiba na fala o que sei...
A propósito, porque o (re)descobri há poucos dias:
Não pode Amor por mais que as falas mude
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acaso a comoção concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer os olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arredeio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão, in Colóquio Letras, nº55, Maio de 1980
Esta discussão, por redutora, leva-nos para terrenos impróprios: Os homens serão tentados a responder em uníssiono e as mulheres idem, aspas. Há variadíssimos tipos de homens e de mulheres com comportamentos diametralmente opostos e homens e mulheres com comportamentos idênticos, nalguns casos siameses. Há homens e mulheres adoráveis e homens e mulheres execráveis. Até há uns que gostariam de ser outros. E todos nós conhecemos exemplos que abonamos e outros que definitivamente não abonamos.
ResponderEliminarTudo o mais é guerra de sexos e de territórios. Viva a diversidade e a diferença.
Ou seja:
ResponderEliminarNão há mulher e homem, há mulheres e homens.dxhcs