quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Paragem no verde.


Ele estava ali, verde, redondo, alinhado, brilhante, com a sua convencional função. E os outros dois mortiços.
A vida trazia-me o pensamento nas nuvens e o instinto irreflectido mandou-me parar. Parei.
Só dei pelo erro quando o que me seguia apitou e eu me convenci que a buzina tinha o meu endereço.
Filosofei... mas que mal há em parar no "verde"?
... escapuli-me.

5 comentários:

  1. Muito interessante e bonito, Passiflora.
    A Filosofia ou é forma assumida de transgressão ou não é filosofia.

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  2. Mas...qual a surpresa?Se o verde é uma das tuas cores de marca, é óbvia fidelidade (concupiscência?) para a fantasia/sublimação que certamente ela te traz, não?
    Foi certamente bonito, o momento e foi bem escrito, agora, aqui para nós.

    Bj.
    C(EN)

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  3. As convenções organizam o mundo, mas isso não quer dizer que de quando em vez não as possamos questionar...
    É Cris, o verde... o azul marinho, quanta fantasia, quanta sublimação, o atrevimento do castanho... as salas forradas a madeira, a imaginação a trabalhar sobre aqueles ocres dourados...
    Fico por aqui.
    BJ, para ambas.

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  4. Este texto está uma beleza! A vida seria absolutamente sem sabor sem uma ou duas transgressões...

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  5. Transgressão, mas atípica. Como a filosofia.
    Bonito.

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