Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E da ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
(20-9-1933)
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E da ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
(20-9-1933)
Começa bem P.!
ResponderEliminarFernando Pessoa , o mais representativo poeta do Modernismo português, publicamente apresentado, em 1915nas páginas da revista Orpheu.
Esoterismo, iniciação, utopia
Neste mundo em que esquecemos
Somos sombras de quem somos,
E os gestos reais qte temos
No outro em que, almas, vivemos,
São aqui esgares e assomos.
(33 F.P., a procura da verdade oculta, ed. cit.p.178)
Hoje, em especial, espero que consiga descansar e que a C. fique bem . Bjt poéticos para os dois.
Tenho nome de Flor
Aqui chegaram os beijos e os poemas, todos os que o poeta mais louco do povoado conseguiu escrever e aqueles com que sonhou e não ousou verter em papel e alma...
ResponderEliminarA C. está bem. Liguei agora para o seu recanto de recobro. E sinto-me infinitamente só...
Aquele abraço, caro CPS.
ResponderEliminarE bom ano, naturalmente.
Tudo de bom.
Maravilhoso PG simplesmente bem haja sei que bem age :)) um abraço
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