«Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o
olhar extático da aurora.»
Vinícius de Moraes
Se a foto não engana...são camélias. As do meu jardim são brancas, tal como essas, e vermelhas. Duas árvores. Duas resistências. Pois muitas flores e recomendações à Passiflora e ao Beijaflor. Todo o meu carinho e estima.
ResponderEliminarGostei tanto, Maré!
ResponderEliminarObrigada Gui, obrigada r., esta "ternura" certamente foi por estar doente. Costumo ser um pouco mais reservada.
ResponderEliminarQue doçura Maré...
ResponderEliminarAs melhoras minha amiga!
Bj
F.S.
F.S. que saudades tenho de um específico Verão de 1989, em que nos acolheste na tua casa...
ResponderEliminarEstou sempre contigo, em todos os teus caminhos, com todas as tuas escolhas, porque em todas existe uma possibilidade de poderem ter sido minhas.