(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Fuga (em lá menor)
Não te esqueças de me esquecer. E quando o fizeres, não te esqueças de chamar pelo meu nome, discando-me a horas tolas, gritando pela minha ausência. Tombam folhas mais do que mortas sobre a minha cama, é outubro nos meus olhos, alvo novembro nos meus braços, vil dezembro no outro lado do telefone que nunca mais chegou a tocar... Chama-me para que eu possa, então, fugir de ti.
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