Não há dúvida de que realmente nem sempre usamos os mesmos filtros, ou paleta de cores para observar a vida à nossa volta.
Não deixar morrer as cores, o viço e o brilho delas, é um exercício de perseverança com o passar do tempo, não obstante o carácter mais ou menos optimista de cada um.
Pois esse viço e esse brilho vão-se desgastando com o roçar das adversidades; cabe-nos um esforço acrescido para teimar em não deixar esmorecer a intensidade e a diversidade do colorido.
E que pincéis usamos nós...? cada um tem os seus...
Eu uso um "energia nº 3", para aplicar uma base de tons neutros como a areia da praia, para preparar a tela...ainda sem saber o que vou lá querer pintar...
...depois espero que um colega de estúdio me empreste um "amizade nº 8" para uma pinceladas vigorosas de verde folhagem...
...Já noto alguma diferença interior e começa a nascer vontade de criar alguma coisa de novo.
Daí para a frente, sem grande rumo ou esquiço, vou desenhando contrastes e pormenores que me despertem e me façam recordar que nada se mantém imutável,
- depois um traço prossegue noutro e acabamos sempre nalgum lugar inesperado.
A certa altura dou três ou quatro passos atrás e fico a contemplar o registo desta actividade toda.
Nada faz realmente muito sentido objectivamente, mas o que sobressai é o movimento; e a sensação de actividade faz-me sentir revigorada, só pela noção de não ter deixado cair os braços perante aquela tela nua e vazia, ao princípio.
É nessa altura que as cores ganham brilho..o brilho de olharmos para nós e gostarmos de quem somos.
Pois isso só o consigo com muita interioridade e uma certeza, a única que não muda e se repete...a de não ter desistido.
Quanto aos pormenores...são as minhas gotas de alegria..que eu gosto de criar para fazer a diferença nos dias cinzentos.
Pode ser uma cor inesperada, um adorno que contrasta com o tipo de roupa, ou simplesmente usar algo de uma forma que ninguém usa.
São pequenos risos que só fazem sentido para mim e que só a mim mesma são destinados, como um exercício de muscular o humor, e obrigar-me a deter o olhar na prova de que
nem tudo é o que parece é...
e que há muitas formas de olhar o mundo, a vida, as pessoas e a postura de estar aqui.
Os meus pormenores divertidos são assim pequenas risadas, minhas, que eu ostento durante o dia, para me lembrar que a vida vale a pena se a olharmos com as cores de que mais gostamos.
Muitos Parabéns.
ResponderEliminarA imaginação são as asas do homem, certamente voar será sempre uma característica do PAG.
Beijo e saudades, estendidos à C.
Um dia feliz!
ResponderEliminarParabéns!
Eu
Drº Paulo as funcionárias da Unidade de Apoio do Mº.Pº desejam que passe um dia de anos muito feliz na companhia daqueles que ama
ResponderEliminarQue eu saiba a gaivota voava, voava e nunca se cansava.
ResponderEliminarUm Abraço muito grande, também por esta via.
Um soberbo Ser este.
ResponderEliminarL.A.
E mais um beijo de Parabéns, pelos ares da Magnólia.
ResponderEliminarF.S.
Muitos parabéns, meu querido amigo!
ResponderEliminarUm grande beijinho para ti e outro para a tua C., que é uma kika do mais especial que há :)
Desejo-lhe um Feliz Aniversário.
ResponderEliminarT.M.
Muitos beijos !
ResponderEliminarNônô, Jú e Pedro
Muitos PARABÈNS e muitos anos de vida, beleza e saúde, neste teu novo ano.
ResponderEliminarBj.e abraço.
C(EN)
Parabéns Amigo.
ResponderEliminarUm grande abraço.
F.
Grato a todos e a todas.
ResponderEliminarPrometo que não pararei de voar...
A correr e (quase) a tempo. Um grande abraço e tudo de bom.
ResponderEliminarCores da vida
ResponderEliminarNão há dúvida de que realmente nem sempre usamos os mesmos filtros, ou paleta de cores para observar a vida à nossa volta.
Não deixar morrer as cores, o viço e o brilho delas, é um exercício de perseverança com o passar do tempo, não obstante o carácter mais ou menos optimista de cada um.
Pois esse viço e esse brilho vão-se desgastando com o roçar das adversidades; cabe-nos um esforço acrescido para teimar em não deixar esmorecer a intensidade e a diversidade do colorido.
E que pincéis usamos nós...? cada um tem os seus...
Eu uso um "energia nº 3", para aplicar uma base de tons neutros como a areia da praia, para preparar a tela...ainda sem saber o que vou lá querer pintar...
...depois espero que um colega de estúdio me empreste um "amizade nº 8" para uma pinceladas vigorosas de verde folhagem...
...Já noto alguma diferença interior e começa a nascer vontade de criar alguma coisa de novo.
Daí para a frente, sem grande rumo ou esquiço, vou desenhando contrastes e pormenores que me despertem e me façam recordar que nada se mantém imutável,
- depois um traço prossegue noutro e acabamos sempre nalgum lugar inesperado.
A certa altura dou três ou quatro passos atrás e fico a contemplar o registo desta actividade toda.
Nada faz realmente muito sentido objectivamente, mas o que sobressai é o movimento; e a sensação de actividade faz-me sentir revigorada, só pela noção de não ter deixado cair os braços perante aquela tela nua e vazia, ao princípio.
É nessa altura que as cores ganham brilho..o brilho de olharmos para nós e gostarmos de quem somos.
Pois isso só o consigo com muita interioridade e uma certeza, a única que não muda e se repete...a de não ter desistido.
Quanto aos pormenores...são as minhas gotas de alegria..que eu gosto de criar para fazer a diferença nos dias cinzentos.
Pode ser uma cor inesperada, um adorno que contrasta com o tipo de roupa, ou simplesmente usar algo de uma forma que ninguém usa.
São pequenos risos que só fazem sentido para mim e que só a mim mesma são destinados, como um exercício de muscular o humor, e obrigar-me a deter o olhar na prova de que
nem tudo é o que parece é...
e que há muitas formas de olhar o mundo, a vida, as pessoas e a postura de estar aqui.
Os meus pormenores divertidos são assim pequenas risadas, minhas, que eu ostento durante o dia, para me lembrar que a vida vale a pena se a olharmos com as cores de que mais gostamos.
Um abraço de parabéns, atrasado mas sentido... Muitos e bons anos de vida!
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