segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Eva C.




Eva... ave

Entrego o pôr-do-sol nas tuas mãos

E procuro a mundividência fora dos teus olhos (embora por eles queira ver o mundo)

Sou um salteador de trovas perdidas

Domesticador do azul que de mim brota

Se te disserem que não te mereço

Pensa que o azul sempre se deu bem com o fogo que te amarrota...

Sabes, esperarei sempre por ti, mesmo que chegues a horas pardas!


(14.2.2011)

No dia deles...

4 comentários:

  1. Um dia também se há-de criar o dia dos amigos... e havemos de ser alguns ou muitos a festejar... mas não há-se ser menos importante que o dia dos namorados...

    Os amigos são uma preciosidade...
    Carmo

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  2. Agree... Porque o melhor namorado é sempre o melhor amigo...

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  3. Lindo P. a C. MERECE

    Aprende.se a amar todos os dias.

    Vocês são singulares, lindos, completam-se com o olhar, com a ternura, com os gestos e com a partilha!

    Não se canse nunca de escrever para a C., belas prosas de amor.

    Um bom resto de dia AMIGOS DOS MEUS DIAS.

    Tenho nome de Flor

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  4. Pois, porque é Bonito! Muito Bonito! e Há quem sonhe com um amor assim ( e se vai entretendo com reflexos e esgares de paixão...)


    Há amores assim
    Que nunca têm início
    Muito menos têm fim
    Na esquina de uma rua
    Ou num banco de jardim
    Quando menos esperamos
    Há amores assim
    Não demores tanto assim
    Enquanto espero o céu azul
    Cai a chuva sobre mim
    Não me importo com mais nada
    Se és direito ou o avesso
    Se tu fores o meu final
    Eu serei o teu começo
    Não vou ganhar
    Nem perder
    Nem me lamentar
    Estou pronta a saltar
    De cabeça contra o mar
    Não vou medir
    Nem julgar
    Eu quero arriscar
    Tenho encontro marcado
    Sem tempo nem lugar
    Je t’aime j’adore
    Um amor nunca se escolhe
    Mas sei que vais reparar em mim
    Yo te quiero tanto
    E converso com o meu santo
    Eu rezo e até peço em latim
    Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
    Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
    É que na verdade a saudade já me invade
    Mesmo antes de te alcançar
    É a sede que me mata
    Ao sentir o rio abraçar o mar
    Sem lágrima caída
    Sou dona da minha vida
    Sem nada mais nada
    De bem com a vida

    Migue Majer

    Bj.
    C(en)

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