quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Constança, mel e sol dos meus dias


Amo o ar que eu respiro
porque és tu que mo dás...



Porque hoje faz primaveras e veraneia o meu outono...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ode a Africa

domingo, 27 de novembro de 2011

REMENDOS DE ESTRELAS



Remendos de estrelas
passajadas no espaço
reconstroem todo o céu.

Mãe:E se não houvesse estrelass
e o teu ventre mãe não gerasse
e se o céu em vez de infinito
fosse de pergamóide azul?

Que espécie de poesia, mãe
faria um poeta que não renuncia
exatamente como eu
à cor com que nasceu?

José Craveirinha (poeta moçambicano)

(veio-me um cherinho a África)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Intervalo

Eu... vou com as aves...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Moçambique a meus pés

No dia 18 voo para Maputo, em serviço, via Joanesburgo.
O meu coração balança de pavor pelas alturas. Mas tudo passará e brevemente pisarei solo africano, do outro lado daquele onde meu irmão nasceu e que me viu brincar durante seis anos da minha 1ª infância.
Sei que é um continente especial.
Que é um país especial.
Vou ali formar magistrados e rever uma amiga de longa data.
Por cá, fica a minha saudade e a minha C.
Tratem bem dela, please!

Volto breve, espero em Deus!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Carmo.


Voltei hoje a um dos locais dos deuses (Fundação CGulbenkian, em Lisboa), no âmbito do «nosso» II CONGRESSO INTERNACIONAL DE ADOPÇÃO.
E ali conheci o rosto de uma «magnólica» que me tem conquistado na sua serenidade, no seu plácido anonimato, sempre que aqui nos visita nestes espaço.
E também por essa razão o dia sorriu-me.
Para nunca mais se calar.
Obrigado Carmo...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Coimbra

ELEGIA DE COIMBRA





Gela a lua de março nos telhados
e à luz adormecida
choram as casas e os homens
nas colinas da vida.

Correm as lágrimas ao rio,
e esse vale das dores passadas,
mas choram as paredes e as almas
outras dores que não foram perdoadas.

Aos que virão depois de mim
caiba em sorte outra herança:
o oiro depositado
nas margens da lembrança.

Carlos de Oliveira
[Poemas da lusofonia]

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

direito a sonhar





UMA VERSÃO

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A mar te



Não sou turista
mas como tu
estou aqui só de passagem

Olho para ti, verde mar
e penso:
se a alma se revela no ímpeto de um gesto
tu, mar
és um gesto que se desconstrói
uma ponte só para ti mesmo

Tu, mar
és uma enorme pétala que oscila
e eu
antiga Alice audaciosa
mergulho no teu cego arfar

num violento gesto de amar

tremendo de fascínio e medo


Praia dos Três Irmãos, inverno de 2002

Ana Hatherly

Marítimo

Crepúsculo marinho,
no meio

da minha vida,

as ondas como uvas,

a solidão do céu,

me enches

e desbordas,

todo o mar,

todo o céu,

movimento

e espaço,

os batalhões brancos

da espuma,

a terra alaranjada,

a cintura incendiada

do sol em agonia,

tantos

dons e dons,

aves

que acodem a seus sonhos,

e o mar, o mar,

aroma

suspendido,

coro de sal sonoro,

enquanto

nós,

os homens,

perto da água,

lutando

e esperando

junto ao mar,

esperando.

As ondas dizem para a costa firme:

"Tudo será cumprido".

 
Pablo Neruda (1904-1973)

in Odas Elementales.


África minha

sempre vou respirar os embondeiros...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

a palavra, a atitude e a vida...

Como toda a gente, só disponho de três meios para avaliar a existência humana: o estudo de nós próprios, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que na maior parte dos casos fazem tudo para nos esconder os seus segredos ou para nos convencer que os têm; os livros, com os erros particulares de perspectiva que nascem entre as suas linhas (…). A palavra escrita ensinou-me a escutar a voz humana, assim como as grandes atitudes imóveis das estátuas me ensinaram a apreciar os gestos. Em contrapartida, e posteriormente, a vida fez-me compreender os livros.

Marguerite Yourcenar in Memórias de Adriano, pag. 23-24, Editora Ulisseia, 1988

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A TI


Porque hoje é um dia especial para o César e porque aos meus amigos dou aquilo que mais gosto, deixo-te aqui este jarro, na impossibilidade de deixar outras coisas.
Meu querido espero que tenhas tido, e continues a ter, um dia soberbo e FELIZ. Porque tudo quanto te desejo é Felicidade. Parabéns.
Um grande Abraço e Beijo do teu Gui.

muitos parabéns




Hoje é o Natal do Paulo.

Paulo Novembro Gaivota.

Gaivotas novembras alegram suas asas.

E ele revê-se no seu bailado azul no céu.

Hoje ele tem o nome que é seu e não o nome que lhe deram.


(Para o CPS ou PG ou Paulo Novembro Gaivota um dia de alegria, a fé ele já tem)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O natal da Madalena

Trigueira. Áspera doce. Sensível. Linda. Morena boneca. Preguiçosa q.b.
E o tio gosta MUITO dela.
Fica aqui a chávena daquela «Alice» que tanto amas...
Para que nunca deixes de sorver a felicidade dos tempos.