quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Esperando por Helena


Dizem os ventos que ela não se calará esta noite.
Que o frio do seu tremor me trará memórias de outros outonos.
A música não se cala.
Eu também não.
Folgam os tornados em seu redor, gritam os mochos em seu nome.
Tem nome de mulher.
De gaiata menina.
Quase perdida.
Sempre encontrada.
O violino das azenhas destruídas morrem no tempo
E o orvalho da neve do seu sorriso ladino
inquieta-me as sombras e as cordas mentais.
Dizem que vai chegar esta noite.
Dizem que tombará sem sossego, sem piedade,
como se fosse uma rocha,
como se fosse um toque,
como se fosse uma outra espécie de idade.
Sempre vens?
Que não tardes.
Porque pior do que morrer, é esperar...



(feito agora mesmo, depois de saber que a tempestade se aproxima)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

O ano de Glenn