segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cai neve sobre a Magnólia


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Morte, Paz, Céu


Hoje nasceu mais uma estrela no Céu. Brilhante como poucas...brava...corajosa...solidária...amiga...serena...viva...mulher...mãe...esposa...cidadã...um exemplo de estoicismo e carícia para com a adversidade. O Céu ficou melhor e mais bonito. Nós, alguns muito mais que outros, aparentemente, mais pobres. Mas não. Valeu a pena. Um grande beijo para a minha Cons...minha amiga e irmã. Chora, mas sorri. Ser único é uma alegria...um privilégio a celebrar. Obrigado. E que Deus a receba. Beijo Infinito como o Universo onde ela brilha Já.

Balada para uma Mulher Coragem



Maria de Fátima Cristino Teixeira Dias de Cardoso de Meneses de Almeida
(1934-2010)

A cidadela anda triste.
Sonolenta.
Cabisbaixa.
No branco quarto de uma moradia coimbrã, perto da saudade de todos nós, lutou pela vida (a mais indecente das nossas obsessões) durante oito insanos anos uma mulher ímpar, capaz de comandar sete filhos - que amou como poucas -, capaz de soletrar afectos surdos mas eficazes, capaz da maior generosidade desta vida, dona do olhar mais brilhante e mais profundo que alguma vez conheci.
Foi amada.
Demais...
A cidadela continua triste.
O veludo do seu olhar tocou-nos.
A força do seu interior chegou-nos, sem aviso.
O ruído do seu silêncio forçado animou-nos.
Os anjos bons – que a levaram para o solar dos eleitos, perto das nuvens solarengas - segredam aos seus ouvidos recados de melhores dias, de sonatas inacabadas que ainda necessitam de um acerto final.
Ela é e foi Fátima. Por convicção.
Viveu sempre heroicamente e tive a felicidade de a ter como sogra.

Mãe e filha são duas mulheres que se confundem.
Não são irmãs, nem sequer gémeas,
são ferro e fogo, princípio e fim uma da outra.
Uma delas conheço-a melhor que ninguém.
E venero-a.
Por ser capaz de plantar magnólias no penedo mais breu.
Naquele canto sofrido da memória,
sofreu – até ao fim - em silêncio a outra mulher
Uma lutadora de corpo e face inteira
Que à primeira deu vida, avenidas, mundos.
A primeira agiu.
Buscou ventos na Abissínia.
Encomendou elixires da Nicarágua.
Inventou remédios que não curam.
Soletrou poemas com o olhar e com a sua vontade indómita de ver a outra ainda neste mundo,
Por mais um minuto que seja...
E aquela outra mulher
tudo via paciente,
sabendo que vivia – também - por ela
e aguardou o instante derradeiro da sua própria rendição,
como que para não lhe causar um desgosto ainda maior...
Via-as todos os dias.
E o meu espanto não parou de me sublimar.
O elo divino entre estas duas mulheres arranca-me do tédio da vida normalizada,
dos uns e dos outros,
dos que teimam em ter sucesso na vida,
sem curar de regar as raízes de que brotaram.
Não sei que força moveu uma.
Não sei que compromisso maior reteve a outra durante tanto tempo entre nós, apesar do vil sofrer.
Só sei que o vento que irrompia de uma era o ar que ainda susteve a outra.
Para sempre.

Fatiminha, descansa em paz.
Nós… ficamos bem!

Paulo Guerra (genro)




Em tempo: os meus agradecimentos aos anjos brancos Maria do Rosário, Maria Rosa, Gabriela, Margarida, Nuno, Marta, Tiago, Adelino, João, Gisélia, Andreia, Cátia, Marisa, Rafael, Sara, Sara e Sofia.


Foram eles que a embalaram, segura e digna, até à ultima porta.


O Zé


O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),
começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7
da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café
(importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech
Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in
Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua
torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena
(Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver
quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu
computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um
sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in
Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através
do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in
Italy), o Zé decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in
Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a
TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia
encontrar um emprego em PORTUGAL
...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

No coração dos livros




Parafraseando Agostinho da Silva:
"Lerás bem quando leres o que não existe entre uma página e outra da mesma folha".

Acrescente-se: entenderás a razão e o coração do livro.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Premonições para 2011





Deste elenco de actrizes (e também para o Senhor Colin Firth, na corrida dos melhores actores), sairão as «melhores actrizes do ano».
Depois falamos...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Chaves e Fechaduras



Ai...eu sei que não é politicamente correcto (correto, pela nova grafia que devemos abraçar)mas não resisti. E não resisti porque achei que está com um espirito muito bom e, se não nos detivermos em preconceitos, guerrilhas e fundamentalismos, tenho a certeza que dá para rir a qualquer um. A imagem, só por si, é um achado.
Por isso, vou publicar o que acabei de receber há pouco.
E dane-se. On y soit qui mal y pense (se não se escreve assim paciência...mas não a tenho agora para ir confirmar)


"Sabedoria chinesa
Uma mulher pergunta a um sábio chinês:
- Mestre, por que um homem que faz sexo com várias mulheres é chamado
de campeão, e uma mulher que faz sexo com vários homens é chamada de
vagabunda?

E o mestre responde:

- Filha, uma chave que abre várias fechaduras é uma chave-mestra. Já
uma fechadura que abre com qualquer chave, não serve para nada.


Meditemos..."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A catedral dos livros


A livraria centenária portuense Lello foi classificada pela Lonely Planet como a terceira melhor do mundo, no guia que esta editora fundada na Austrália acaba de lançar para o próximo ano.

Numa listagem em que faz o “top ten” dos países, regiões e cidades a visitar em 2011, a Lonely Planet coloca a livraria situada na Rua das Carmelitas, no Porto, na terceira posição, depois da City Lights Books, em São Francisco, nos Estados Unidos, e da El Ateneo Grand Splendid, em Buenos Aires...


E esta hein?

Farol

No teu azul, aponto o meu farol
Para que ninguém nos encontre...

Num abraço divino

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Livro


Fico tão contente por ver, e ler, que, além da Agustina e outros Nomes sem retorno e sem igual, Outros enchem as nossa letras e bibliotecas...mesmo aqueles que, á primeira vista, nem pareceria que sabem ler.
Um Bem Haja á identidade, á vontade e à diferença, sobretudo onde seria menos de esperar.
Se lerem o "Livro", não perdem nada. Pelo contrário.
Fiquem Bem.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Colisão (em tom de verde)

... procuro o verde que existe dentro do breu
e salpico de azul o branco sujo da minha mente -
aquele que fica próximo da ansiedade de nos ver quase no fim.
mato as horas da tua noite
embriago-me do pólen das madressilvas selvagens
e canto a dor mais dolente do mundo
Não sei quem sou, não sei para onde vou.
Dizem que não devo ir por aí, pelo teu lado, pelo teu côncavo,
o mais perto demais do meu convexo
Soletro o teu brilho passado,
o teu fôlego presente
e a tua ira futura.
Para não mais voltar...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quem me faz uma pergunta?





Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever, já dizia Clarice Lispector.
«Eu, por mim, fá-lo-ei, se souber, com a luz suave da tarde que às vezes me desinquieta».

MAP

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um museu virtual




Magnífico!

TRATA-SE DE UMA RELÍQUIA DE INESTIMÁVEL VALOR.
OPORTUNIDADE ÚNICA PARA QUEM APRECIA A ARTE AUTÊNTICA, E POR ISSO IMORTAL.
AO CLICAR SOBRE A OBRA DE UM AUTOR SURGEM OUTRAS DE SUA AUTORIA.
APRECIE, DIVULGUE E GUARDE COM CARINHO PARA APRECIAR NOUTRAS OPORTUNIDADES.

DESFRUTE...


O MAIOR MUSEU VIRTUAL DO MUNDO:
http://www.mystudios.com/artgallery/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O grande silêncio


Há um grande silêncio que está sempre à escuta...
E a gente se põe a dizer inquietantemente
qualquer coisa, qualquer coisa, seja o que for,
desde a corriqueira dúvida sobre se chove ou não chove hoje
até tua dúvida metafísica, Hamleto!
E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala
o silêncio escuta...e cala.



Mário Quintana

sábado, 6 de novembro de 2010

A outra Face




O Facebook parece uma caderneta de 5 mil cromos. Só que, em vez de ser com equipas de futebol ou personagens dos desenhos animados, é com rostos reais (serão?). Também por isso, demora muito mais tempo a completar e os cromos difíceis não se podem obter por troca. No mundo inteiro, não há duas colecções completas rigorosamente iguais. A qualidade da colecção (ter mais cromos difíceis, logo raros, do que outra) não interfere na contabilidade final. São sempre 5 mil faces (leia-se cromos) que é preciso juntar, sejam quais forem as caras, os nomes, o nível de conhecimento ou a amizade real. No entanto, há colecções que valem muito mais do que outras, a julgar pela sonoridade e visual dos nomes que a compõem. Há muitos nomes conhecidos (escritores, actores, jornalistas, artistas plásticos) que aceitam quase qualquer um para seu facebook friend. O que acontece é que depois, de tanto se banalizarem, deixam de o fazer pois estão perto de completar a sua própria colecção. E aí, tornam-se mais raros do que nunca. A única solução (não sei se na vida virtual, à semelhança do que acontece na real, podemos eliminar os amigos e cortá-los da nossa lista das amizades, reduzindo assim o seu número) é começar uma nova caderneta. Mas o que confere raridade a um cromo pode nem sequer ser a popularidade da figura em questão. Há também figuras anónimas que não concedem o carimbo desta amizade virtual sem mais nem menos e, apesar de não serem cromos importantes, tornam-se difíceis. Sobretudo, para quem não goste de ficar com um pedido sem resposta.
Ainda não percebi se uma pessoa pode ser facebook friend de si própria, embora a vida aconselhe sabiamente: sê o teu melhor amigo.
Maria João Freitas
Porque estreou o filme «A REDE SOCIAL» e porque quero explicar por que razão não alinho nisto...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Para ti...e sem imagens

A maior parte das vezes não necessitamos de imagens para expressar o que sentimos, ou o que estamos a festejar. Propositadamente, e tu entendes, nada coloquei aqui ontem. Mas sabes bem que o teu aniversário não passa em branco por estas bandas. Desejo-te o melhor que tu imaginas da vida e um futuro igual aos teus sonhos, aos teus anseios e ás tuas qualidades.
Por mim, mereces TUDO....tudo quanto há de bom e de carinhoso. Tudo quanto há de honesto e sensível. Tudo quanto há de Porreiro e Fixe. Tudo quanto há de culto e inteligente. Tudo, enfim. E mesmo algumas coisas menos boas...porque só assim és quem és e és quem adoro e adoramos. Um abraço infinito, que prolonga o que já te disse, e define o importante: nós...pessoas e tudo quanto trazemos connosco. Será banal o que foi dito? talvez. Mas, a maior parte das vezes, o verdadeiramente importante soa a banal. Teu Gui...e sem imagens...perdoa-me.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Parabéns a você....&..§§...#.#..b"b"b":££.&&...

Como além de ragazzo és Paulo, com "um génio gaivota", desejo-te que voes assim!


Como és um ragazzo, desejo-te um feliz dia, assim....

Se fosses uma catraia desejava-te um belo dia, assim....
(ler de baixo para cima)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A vida tem manual de instruções


Mesmo...
Esta é a minha magna carta, um dia antes...

A minha varanda tem chuva


Porque é assim que eu me sinto em casa...

A Branca de Neve é escorpiã



A Madalena fez 9 primaveras.
E não comeu a maçâ... porque o tio não deixou!