(O tempo amarrotado após uma colisão com palavras)
Jogo as palavras contra o Tempo (que sai amarrotado)
E vigio as mentes de tanto querer
Amordaço as bocas desbocadas
E penso, mansamente, o que tenho a dizer
Alimento as bucólicas e quentes estrofes
Sirvo rimas com molho de esperanto
Que guardo na gaveta das brancas pombas
Aquela onde tenho salpicos de riso e pranto
Jogo o Tempo contra as palavras
E vigio o querer de tanta mente
Desemboco nas mordaças de tantas bocas
E digo o que toda a gente não sente
O Tempo joga-me contra as palavras
Elas que me ensinam a grandeza de um talvez
Não me desenham o sim e o não
Elas que são a porta aberta para a loucura de tanta tez
E eu, rugindo de meia em meia conversa (tripulando uma bicicleta de fundo)
Depois de arrumar as palavras (com todo o tempo do mundo)
Vou dizendo o que tenho (realmente) a dizer
Jogo as palavras contra o Tempo (que sai amarrotado)
E vigio as mentes de tanto querer
Amordaço as bocas desbocadas
E penso, mansamente, o que tenho a dizer
Alimento as bucólicas e quentes estrofes
Sirvo rimas com molho de esperanto
Que guardo na gaveta das brancas pombas
Aquela onde tenho salpicos de riso e pranto
Jogo o Tempo contra as palavras
E vigio o querer de tanta mente
Desemboco nas mordaças de tantas bocas
E digo o que toda a gente não sente
O Tempo joga-me contra as palavras
Elas que me ensinam a grandeza de um talvez
Não me desenham o sim e o não
Elas que são a porta aberta para a loucura de tanta tez
E eu, rugindo de meia em meia conversa (tripulando uma bicicleta de fundo)
Depois de arrumar as palavras (com todo o tempo do mundo)
Vou dizendo o que tenho (realmente) a dizer
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