terça-feira, 4 de março de 2008

Da era do giz à era do bite


Raciocinamos em "bites"
Escrevemos em "megas"
Fazemos do lixo uma memória
Morremos em "delete".
Porque esquecemos cedo demais:
o calor suado e plurisignificante da palavra
a magia preto-e-branco do lápis
a frieza branca do giz
a serenidade da linha do caderno...
Os tempos mudam-nos?
Ou somos nós que mudamos os tempos?

1 comentário:

Anónimo disse...

A D. Disse
O giz para mim era mais fácil, nasci com ele.
O bite facilita-me a vida e permite-me até o dom da ubiquidade...
Decididamente o bite.
Quando tiver saudades borro-me de giz.