sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril Sempre!!!!!!!!


Sentei-me no jardim, na terra aquecida pelo solarengo dia que se vivia.
Estava no meio das flores e do chilrear dos pássaros.
Gentilmente toquei as ásperas pedras quentes que estavam a meu lado.
Olhos do mundo.
Perto delas estava um cravo
Fraco e débil
Saudoso do lar
Uma qualquer espingarda de Abril
Uma qualquer arma da revolução...
A Liberdade
O espírito perdeu-se
ou Evoluiu
o cravo vermelho foi esquecido
Mas naquele dia e nos outros eu era livre
Mesmo se nem sempre o valorizei.
Contudo
o cravo de Portugal
ou Portugal num cravo
jaziam no chão...
Propósitos perdidos
Ideais corrompidos.
A Liberdade não era a mesma
Coisas que não deviam ser esquecidas estavam perdidas.
Olhei o Céu e as Árvores e pedi conselhos.
Então num virar da ampulheta
Olhei à minha volta e vi cravos vermelhos
Até onde o olhar alcançava
E quem sabe mais além.
A Liberdade de Abril
do Abril da Liberdade
subsistia.
Estava de novo viva.
Empunhada pelos jovens.
Então peguei na mais bela das pedras que estava ao meu lado
E tentei vergá-la mas não fui capaz.
Era Portuguesa e livre.
Tal como eu
Tal como nós.

25 de Abril Sempre!!!!!!!!
Escrito Pelo Maracujá I.

5 comentários:

Anónimo disse...

Passiflora tens um Maracujá surpreendente. Lindo!

Eu

Anónimo disse...

Também acho.

Anabela Magalhães disse...

De facto foi uma boa sugestão. Deixou-me de sorriso de orelha a orelha.

Anónimo disse...

Obrigada por me fazeres sentir que há luz ao fundo do futuro. Como diz o simples, mas sábio, companheiro dos pistachios - contigo estamos garantidos.
Um beijo enorme.

Maracujá e DePrimeAbord disse...

Sim, há luz no fundo do futuro... É ténue mas está la!
Espero que sejas o meu companheiro de pistachios por muitos mais anos.
Obrigado Z.Q