domingo, 20 de abril de 2008

Na linguagem dos rituais




Excessos, ritos e assinaturas.
Aqui fica a minha assinatura.
Pelo meio fica o nome próprio Maria, e a inquietação e a Dor.
O Onze sabe do que falo. Nem a água faltou.

2 comentários:

Anónimo disse...

A imagem é perfeita; tem tudo a ver : a vertigem calma da volúpia dos gestos ( que se adivinham) e a estética da dança da aproximação .
E posicionando excessos, um poema de um "excessivo" em homenagem a todas as Carmens :
"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que actua desvairado
Vem-se unir uma música qualquer,
Aí, então, é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..." ( Vinícius).
Bj.
C.(EN)

Passiflora Maré disse...

Soneto do Orfeu

...Uma mulher que é feita de música,
Luar e sentimento, e que a vida
Não quer, de tão perfeita
Uma mulher que é como a própria lua: Tão linda que só espalha sofrimento,Tão cheia de pudor que vive nua.
Vinícius de Moraes.

É claro que eu só quis acabar o soneto, que eu entendo belíssimo, Eva Negra.