quinta-feira, 10 de abril de 2008
Povo de andarilhos
Dança. Recriando. Uma possibilidade de andarilhos.
Caravelas no Rio.
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Povos andarilhos
A meio caminho não ficaram
Encontram-se ao fundo da viagem
À beira do mar.
Povo intimista de
Solitários caminhantes
Ao mar viemos
E com ele partiremos.
Deslumbrados e temerosos
À vista do grande mar.
No grande mar nos afogamos
No grande mar nos construímos.
Iremos, povo inteiro
Nas naus e caravelas
De Gama, Albuquerque e Magalhães
Pelas rotas da pimenta e da canela.
Pelas rotas do escorbuto e do ouro
Dos escravos e das sedas
Pelas rotas de novos mundos
O deslumbramento. A saudade…
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2 comentários:
Belas imagens e bonito poema
somos um povo de marinheiros (hoje em dia de água doce) e poetas.
Bom poema.
Uma beijola
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