(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
terça-feira, 13 de maio de 2008
The way we were (eleven)
A minha canção favorita. Streisand e Redford (e Pollack) no seu melhor... Memórias daquilo que nós éramos e daquilo em que nos tornámos. Repetiríamos os mesmos erros? Daríamos os mesmos passos? Aguardo respostas.
P. falarei contigo mais em privado, aquando do nosso programado encontro. Mas todos nós nestes anos de "desenconro" vivemos uma espécie de nostalgia uns dos outros. Eu cometi erros, que hoje não cometeria. Passei períodos em que, gata, atravessei telhados de zinco muito quentes. Penso saber que alguns outros de vós também os atravessaram, tão escaldantes como os meus. Tive alguém que me atirou água para o telhado para a travessia ser mais fácil. Mas se tivessemos estado todos juntos, como o telhado teria ficado tão mais temperado!!!
Sinceramente, César, não sei responder; sinto, pressinto, que se me confrontasse com esse espelho, correria o risco de "negar-me" e é óbvio que não posso correr tal risco. Sou só e tão só aquilo que fiz e aquilo que vivi e senti e por isso, sempre a resposta conteria "os vícios da matéria" objecto de análise...
Como FERNANDO PESSOA, direi que "Tenho a impressão de que conheci horas de todas as cores, amores de toso os sabores, ânsias de todos os tamanhos:desmedi-me pela vida fora e nunca me bastei nem me sonhei bastando-me".
A canção "Memorys" é uma das minhas místicas de juventude ( cantada muitas vezes ao espelho...)
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
2 comentários:
P. falarei contigo mais em privado, aquando do nosso programado encontro.
Mas todos nós nestes anos de "desenconro" vivemos uma espécie de nostalgia uns dos outros.
Eu cometi erros, que hoje não cometeria.
Passei períodos em que, gata, atravessei telhados de zinco muito quentes. Penso saber que alguns outros de vós também os atravessaram, tão escaldantes como os meus. Tive alguém que me atirou água para o telhado para a travessia ser mais fácil.
Mas se tivessemos estado todos juntos, como o telhado teria ficado tão mais temperado!!!
Sinceramente, César, não sei responder; sinto, pressinto, que se me confrontasse com esse espelho, correria o risco de "negar-me" e é óbvio que não posso correr tal risco. Sou só e tão só aquilo que fiz e aquilo que vivi e senti e por isso, sempre a resposta conteria "os vícios da matéria" objecto de análise...
Como FERNANDO PESSOA, direi que "Tenho a impressão de que conheci horas de todas as cores, amores de toso os sabores, ânsias de todos os tamanhos:desmedi-me pela vida fora e nunca me bastei nem me sonhei bastando-me".
A canção "Memorys" é uma das minhas místicas de juventude ( cantada muitas vezes ao espelho...)
Bj.
C.(EN)
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