quarta-feira, 4 de junho de 2008
Nebulosa da ilusão. Ninguém pode afirmar como é, o que vemos tem 4000 anos.
Eis o que viu pela eternidade. Agora, disse ela, estou verdadeiramente dentro da ilusão de onde nunca mais preciso saír.
Eis a ponte que Maria construiu e que subiu a dançar pela eternidade inteira.
Chegada lá fora fez uma dança em frente ao mar e com ela construiu uma ponte rumo ao passado e ao futuro que a levasse para sempre, da ilusão onde a fecharam, e da miséria que sempre via.
Levou consigo apenas duas maçãs.
Tida por louca, fechada, e cansada de ver tudo através desta janela,
Maria evadiu-se, vestida da sua melhor roupa de dança.
Nota: Deve ler-se de baixo para cima.
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6 comentários:
Engraçado... faço isto constantemente. É ao que eu chamo "evasão virtual". Pratico-a constantemente como estratégia de sobrevivência, especialmente em tempos penosos e enquanto não me evado de facto.
Os dois tipos, exercícios deliciosos!
Obrigada Anabela. Temos de arranjar meios de sobreviver.
Belíssima fantasia. Já não se aguentam os telejornais feitos para pessoas acríticas. Viva a ilusão. Viva o cinema. Viva a magnólia e os seu autores.
O Eu do Espelho.
Só falta a música, Stairway to Heaven.
"Faz parte ser um pouco perdido, faz parte começar outra vez, faz parte ir atrás dos sentidos e voar a sentir o mundo na ponta dos pés"- Lá diz a Mafalda Veiga.
Maré - Está sem dúvida com o mundo na ponta dos pés.Garante-lhe aquela da margem do ovelha que sabe destas coisas, apesar de neste momento nem as unhas conseguir fazer aparecer à superfície do solo. Um beijo, até amanhã!
à da margem do ovelha digo que ainda hoje conversaremos.
Um bj.
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