![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkzUlaWNiC8FZM2LfNMepjF8OvY0WKa-Axb-k_78K0C4dasHP-W8ijK2H1dLCp2-HmJ5Le2g5hHRcrZDUdr1iuxmA8jR6O6WBEaXWANE7Foj3mv4NGo5Vks0mb7dLutgzOhFoQAyCCUPQ/s400/2062923.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipY3ftBJ0yVn7o05XAnAs4hmJ7Q6m8eKLd-tMs2wGTWEyNI9CEsYMJV9jbnKBaUP4LFLTeeUlU_5jNbSWkflzPQBGLQhKdXaS65DzbPAnrvHuLOgVrKoeQDqpUSHuhr3ks6qYMYcK1X8A/s400/2078436.jpg)
Nesta cadeira me sento,
é nela que me apresento,
mas menos do que me ausento,
tento, lamento, avelhento,
aqui me invento e rebento;
passo cordura de unguento
e alimento o alento
da vida de sono e pão.
Desta cadeira prossigo
para um outro nó pascigo,
já sem perigo nem abrigo,
amigo como inimigo,
com meu já perdido um
bigode só nascer por castigo:
ali de vez eu te irrigo,
cintilante coração.
(Pedro Tamen)
1 comentário:
Admirável a junção das palavras ás fotos.
Brilhante...
Enviar um comentário