(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
domingo, 3 de agosto de 2008
Henri Cartier- Bresson
Henri Cartier-Bresson. 22.08.1908 - 03.08.2004. Considerado o pai do fotojornalismo. Ajudou a desenvolver o estilo "fotografia de Rua". "Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração."
Sobre Pinto já eu fiz um retrato vivo, antes de o Clap andar nestas coisas dos blogues. Retrarei-o ao pormenor, com palavras e ilustrei com fotografias originais do mesmo.
Sobre Pinto já eu fiz um retrato vivo, antes de o Clap andar nestas coisas dos blogues. Retratei-o ao pormenor, com palavras, e ilustrei com fotografias originais do próprio.
Pode ver. Mas, uma vez que eu ainda não domino completamente os interiores do blogue posso-lhe dar a seguinte informação. Trata-se de um texto intitulado: Galeria. Retrato nº 4. Eduardo, Olhos de Lince. (post de 04 de Maio de 2008)
Já escrevi há alguns anos sobre o Cartier-Bresson, aqui fica o texto: Henri Cartier-Bresson nasceu a 22 de Agosto de 1908, em Chanteloup, França, no seio de uma família abastada da indústria têxtil. Contrariando a pressão dos pais que ansiavam por ver o filho à frente dos negócios da família, Bresson optou por seguir o rumo do seu espírito aventureiro e artístico. Durante a juventude frequentou aulas particulares de pintura com o mestre cubista Andre Lhote. Esta experiência foi essencial para desenvolver em Bresson os conceitos visuais que serviram mais tarde de referência para a sua carreira como fotógrafo. Cartier-Bresson foi crescendo no seio de uma elite cultural que o expôs às correntes intelectuais do seu tempo. Através dos seus mestres conheceu artistas, escritores, poetas e pintores como Salvador Dali, Jean Cocteau e Max Ernest. Estudou pintura e filosofia na Universidade de Cambridge, onde sofreu a influência da Escola Surrealista. Sentiu-se desde sempre marcado não só pela pintura Surrealista, mas também pelos conceitos de André Breton que admirava pelo modo de «expressão espontâneo, pela intuição e, sobretudo, pela atitude de revolta». Influenciado por estas correntes culturais que surgiram após a I Guerra Mundial, Bresson «aprendeu» a desdenhar o espírito pequeno -burguês e os preconceitos tradicionais de moral. Henri Cartier-Bresson começa a sua carreira como fotógrafo em 1931, aos vinte e dois anos, após ter participado numa expedição etnográfica ao México, onde começa a trabalhar como fotógrafo independente. Em 1932 faz a sua primeira exposição individual, na galeria de Julien Levy. Em 1935 familiarizou-se com a fotografia cinematográfica, trabalhando como assistente de câmara, tendo realizado filmes documentários em Espanha. Quando a II Guerra Mundial começou, Cartier-Bresson alistou-se no exército. Contudo, pouco tempo depois, foi capturado pelos alemães. Durante os dois anos e meio que esteve preso, tentou fugir três vezes mas só há terceira alcançou a liberdade e regressou a França. De regresso a Paris colaborou com a Resistência Francesa até ao fim da Guerra, só voltando à fotografia em 1945, altura em que produz muitos livros ilustrados com as suas fotografias, contando entre eles “O momento decisivo”, “China em mudança” e “ O mundo de Cartier-Bresson”. Em 1946 partiu para os EUA e percorreu a América do Norte enquanto exibia as suas obras no Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque. Mas a pouco e pouco a América tornou-se pequena e Bresson voltou a vagabundar pela Ásia. Índia, Birmânia, China e Indonésia foram algumas das paragens que, ao longo de duas décadas, couberam na sua máquina. Este fotógrafo trabalhou para quase todos os grandes jornais e revistas internacionais. Juntamente com Robert Capa, David “Chim” Seymour e George Rodger, fundou a famosa agência “Magnum”. Em 1970, casa-se com a fotógrafa Martine Franck. Em 1973 o fotojornalista pôs de lado a Leica e abraçou o gosto pela pintura que tantos anos tinha ficado adormecido. Morreu em Paris, aos 95 anos no dia 2 de Agosto de 2004.
Verdade, Passiflora. Aqui estou eu para testemunhar. Quanto a Henri Cartier-Bresson sou a feliz possuidora do seu livro "Europeans", onde consta uma fotografia de Amarante, infelizmente legendada de "Guimarães, Alto Douro. Portugal, 1955. Lamentável.
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
11 comentários:
Um mestre sem dúvida!
***
Mas também temos Sebastião Salgado.Ou Gageiro e até Pinto em Amarante.
Sobre Pinto já eu fiz um retrato vivo, antes de o Clap andar nestas coisas dos blogues.
Retrarei-o ao pormenor, com palavras e ilustrei com fotografias originais do mesmo.
Sobre Pinto já eu fiz um retrato vivo, antes de o Clap andar nestas coisas dos blogues.
Retratei-o ao pormenor, com palavras, e ilustrei com fotografias originais do próprio.
Sei q algures está no prelo alguma coisa acerca dele. Mas,posso dar uma olhada no trabalho q fala?
Pode ver. Mas, uma vez que eu ainda não domino completamente os interiores do blogue posso-lhe dar a seguinte informação. Trata-se de um texto intitulado:
Galeria. Retrato nº 4. Eduardo, Olhos de Lince. (post de 04 de Maio de 2008)
OK.Gracias... darei noticias
Já escrevi há alguns anos sobre o Cartier-Bresson, aqui fica o texto:
Henri Cartier-Bresson nasceu a 22 de Agosto de 1908, em Chanteloup, França, no seio de uma família abastada da indústria têxtil. Contrariando a pressão dos pais que ansiavam por ver o filho à frente dos negócios da família, Bresson optou por seguir o rumo do seu espírito aventureiro e artístico. Durante a juventude frequentou aulas particulares de pintura com o mestre cubista Andre Lhote. Esta experiência foi essencial para desenvolver em Bresson os conceitos visuais que serviram mais tarde de referência para a sua carreira como fotógrafo.
Cartier-Bresson foi crescendo no seio de uma elite cultural que o expôs às correntes intelectuais do seu tempo. Através dos seus mestres conheceu artistas, escritores, poetas e pintores como Salvador Dali, Jean Cocteau e Max Ernest. Estudou pintura e filosofia na Universidade de Cambridge, onde sofreu a influência da Escola Surrealista. Sentiu-se desde sempre marcado não só pela pintura Surrealista, mas também pelos conceitos de André Breton que admirava pelo modo de «expressão espontâneo, pela intuição e, sobretudo, pela atitude de revolta».
Influenciado por estas correntes culturais que surgiram após a I Guerra Mundial, Bresson «aprendeu» a desdenhar o espírito pequeno -burguês e os preconceitos tradicionais de moral. Henri Cartier-Bresson começa a sua carreira como fotógrafo em 1931, aos vinte e dois anos, após ter participado numa expedição etnográfica ao México, onde começa a trabalhar como fotógrafo independente. Em 1932 faz a sua primeira exposição individual, na galeria de Julien Levy.
Em 1935 familiarizou-se com a fotografia cinematográfica, trabalhando como assistente de câmara, tendo realizado filmes documentários em Espanha. Quando a II Guerra Mundial começou, Cartier-Bresson alistou-se no exército. Contudo, pouco tempo depois, foi capturado pelos alemães. Durante os dois anos e meio que esteve preso, tentou fugir três vezes mas só há terceira alcançou a liberdade e regressou a França. De regresso a Paris colaborou com a Resistência Francesa até ao fim da Guerra, só voltando à fotografia em 1945, altura em que produz muitos livros ilustrados com as suas fotografias, contando entre eles “O momento decisivo”, “China em mudança” e “ O mundo de Cartier-Bresson”.
Em 1946 partiu para os EUA e percorreu a América do Norte enquanto exibia as suas obras no Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque. Mas a pouco e pouco a América tornou-se pequena e Bresson voltou a vagabundar pela Ásia. Índia, Birmânia, China e Indonésia foram algumas das paragens que, ao longo de duas décadas, couberam na sua máquina. Este fotógrafo trabalhou para quase todos os grandes jornais e revistas internacionais. Juntamente com Robert Capa, David “Chim” Seymour e George Rodger, fundou a famosa agência “Magnum”. Em 1970, casa-se com a fotógrafa Martine Franck. Em 1973 o fotojornalista pôs de lado a Leica e abraçou o gosto pela pintura que tantos anos tinha ficado adormecido. Morreu em Paris, aos 95 anos no dia 2 de Agosto de 2004.
Um Artista genuíno sem dúvida. Que solta e faz acreditar no mundo como um sítio melhor.
Verdade, Passiflora. Aqui estou eu para testemunhar.
Quanto a Henri Cartier-Bresson sou a feliz possuidora do seu livro "Europeans", onde consta uma fotografia de Amarante, infelizmente legendada de "Guimarães, Alto Douro. Portugal, 1955.
Lamentável.
Será o determinismo?
Soberbo!
Obrigado pela partilha.
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