Partem os velhos em passo incerto
Pelo caminho que à casa vai.
Tropeçam nas sombras horizontais
Dos álamos que ladeiam a caminhada.
Lá vão os velhos com suas sombras
A fazer quadrículas nas horizontais.
Tropeçam as sombras umas nas outras
Na caminhada que à casa vai.
A casa ao fundo
Sombra de velha
Dois olhos janela uma porta boca
Dentro parede em lençol dente
Fora telhado em cocuruto.
Lá vão os velhos em passo sombra
De alma grande
E vida incerta…
Pelo caminho que à casa vai.
Tropeçam nas sombras horizontais
Dos álamos que ladeiam a caminhada.
Lá vão os velhos com suas sombras
A fazer quadrículas nas horizontais.
Tropeçam as sombras umas nas outras
Na caminhada que à casa vai.
A casa ao fundo
Sombra de velha
Dois olhos janela uma porta boca
Dentro parede em lençol dente
Fora telhado em cocuruto.
Lá vão os velhos em passo sombra
De alma grande
E vida incerta…
(Foto de pintura de Van Gogh, Avenida de Álamos no Outono)
3 comentários:
Admiro quem faz poesia. Mesmo.
Bjs
Passi:
Deixo-lhe aqui um pedido.
Posso usar o seu poema "Praça da Paz Celestial"? É que o encontrei divino para uma fotografia que tirei na Normandia...
Esteja à vontade, mas tome o que está neste blogue porque eu entretanto fui-o aperfeiçoando, ou seja alterando. Estou a ficar com a mania dos poetas...
Nunca estou com os poemas acabados!
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