domingo, 28 de setembro de 2008

Não olho para trás



Estava determinada a guardar silêncio...
Abro apenas esta excepção, em nome do que juntos escrevemos no passado.
Confesso que a múscia é bela, e constato que não perdeste o poder de sedução.
Mas o teu pedido está trocado no tempo, e a pessoa que tu conheces já não existe.
Acredita nas minhas palavras. Eu não mudarei de ideias.
Não faças desse cais um porto, de onde apenas se pode partir e nunca regressar.
Inicia novas caminhadas, de cabeça virada para a frente.

Não voltes a olhar para trás...

3 comentários:

alfazema disse...

Às vezes............é difícil não olhar para tráz.

Que Deus permita que eu morra muito antes de si para que nunca me veja privada destes belos momentos de leitura.

AugustoMaio disse...

Não sei se é bonito comentar comentários. Não o sendo que me desculpem, mas o anterior envolve uma dedicatória sublime, à deminsão do belo texto. deixo, por isso, o duplo reconhecimento.

César Paulo Salema disse...

Podes sempre comentar o que quer que seja, meu amigo Maio.
As cartas que eu escrevi com a Maré - tacao a taco - sabem-nos a tanto.
É um gozo estar aqui.
E obrigado, Alfazema - nunca morra antes de mim!!!