Já chegando o entardecer,
Eis que grata surpresa.
Uma vida pequenina
Pedaços de um viver.
Parece que foi tirado o molde
De um velho retrato.
Contornos iguais,
Diferenças sutis.
Da infância, volta a festa,
Folguedos, felicidade!
Se finita é a existência,
Não importa.
De agora será medida,
Por sorrisos e abraços,
Palavras a balbuciar.
Instantes furtados àqueles que um dia,
Já distante, foram nossos.
Se pais agora, não liguem.
Deixem que este afeto,
Por tempo adormecido, renasça
Em sentimento maior.
Assim somos nós: os avós
(autor brasileiro)
Em seu dia de Natal, à minha querida granny, por (também) me ter ensinado a nadar e a tocar sonatas de Bach no seu velho piano...
4 comentários:
Olá!
Você é de que país? Engraçado como um idioma nos deixa dúvida! Parabéns pelo blog, você escreve muito bem!
Ah, eu sou do Brasil!
Beijos, Nicole
www.meumundoflash.com/?ref=22
(visite meu site também!!! Ele é de jogos, é novo e eu preciso de opiniões!!! OBRIGADAAA!!!!)
Sou português e a visitarei, cara Nicole.
Um beijo a todas as avós....ás minhas enviados lá para os Céus. Graças a Deus tive muito tempo para as conhecer e conviver (morreram, depois dos 89, uma em 2000 e outra em 2001). Fazem-me falta, mas a natureza e a lei da vida não para. Haja cada vez mais espaço para as avós e para os avôs.
Parabéns à homenagaeada e para todos. Gui.
As avós são muitas vezes quem nos mostra o que mais ninguém vê que precisamos tanto de encontrar!
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