Ele estava ali, verde, redondo, alinhado, brilhante, com a sua convencional função. E os outros dois mortiços.
A vida trazia-me o pensamento nas nuvens e o instinto irreflectido mandou-me parar. Parei.
Só dei pelo erro quando o que me seguia apitou e eu me convenci que a buzina tinha o meu endereço.
Filosofei... mas que mal há em parar no "verde"?
... escapuli-me.
5 comentários:
Muito interessante e bonito, Passiflora.
A Filosofia ou é forma assumida de transgressão ou não é filosofia.
Mas...qual a surpresa?Se o verde é uma das tuas cores de marca, é óbvia fidelidade (concupiscência?) para a fantasia/sublimação que certamente ela te traz, não?
Foi certamente bonito, o momento e foi bem escrito, agora, aqui para nós.
Bj.
C(EN)
As convenções organizam o mundo, mas isso não quer dizer que de quando em vez não as possamos questionar...
É Cris, o verde... o azul marinho, quanta fantasia, quanta sublimação, o atrevimento do castanho... as salas forradas a madeira, a imaginação a trabalhar sobre aqueles ocres dourados...
Fico por aqui.
BJ, para ambas.
Este texto está uma beleza! A vida seria absolutamente sem sabor sem uma ou duas transgressões...
Transgressão, mas atípica. Como a filosofia.
Bonito.
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