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Erasmus e a gaivota - onde o mundo assinou uma convenção (e eu estive lá)
(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
Os dias e as noites da magnólia
Os dias e as noites passam por mim,
pelo caule que me acrescenta,
pela corola que me sossega.
A flor que sou nunca me cansou.
Só a pressa com que me escapo,
sem saber para quem cresco
sem lembrar de quem me pega
sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou
sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
pelo caule que me acrescenta,
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A flor que sou nunca me cansou.
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Erasmus e a gaivota - onde o mundo assinou uma convenção (e eu estive lá)
Capa e contra-capa
Dedicatória
Hoje apeteceu-me um pedaço de estrofe,
um naco de poema vadio,
uma fatia de romance de erva-doce ou de cordel.
Quero-me sensato, inquieto, imprevisível,
desassossegado na minha habitual pacatez,
metafórico,
feito daquelas águas claras
que irrompem das minhas almas,
sem aviso,
sem surpresa.
Leiam-me,
decifrem-me,
soletrem-me.
E ensinem-me as mágoas das flores,
perto das magnólias
que florescem antes de dar folha.
Não me atirem correntes
mas antes gotas de chuva.
Quero a mansidão das manhãs de Outono,
a fúria dos escorpiões,
os risos surdos de Charlot,
as garças do teu sorriso, Constança.
Obrigado por estares aí.
Obrigado por estarem aí...
um naco de poema vadio,
uma fatia de romance de erva-doce ou de cordel.
Quero-me sensato, inquieto, imprevisível,
desassossegado na minha habitual pacatez,
metafórico,
feito daquelas águas claras
que irrompem das minhas almas,
sem aviso,
sem surpresa.
Leiam-me,
decifrem-me,
soletrem-me.
E ensinem-me as mágoas das flores,
perto das magnólias
que florescem antes de dar folha.
Não me atirem correntes
mas antes gotas de chuva.
Quero a mansidão das manhãs de Outono,
a fúria dos escorpiões,
os risos surdos de Charlot,
as garças do teu sorriso, Constança.
Obrigado por estares aí.
Obrigado por estarem aí...
7 comentários:
Bonito demais esse jardim.
Quando será que a web nos trás o cheiro? Quase "salivo" por esse odor das glicínias.
Parabéns à cuidadora!
Obrigada, Margens do Douro!
Num post lá muito atrás ( há cerca de um ano) ja ensaiei definir o perfume das caneleiras, que são as árvores mais aromáticas do meu jardim. Talvez possais encontrar o post, assim como um da casa e dos respectivos cheiros...
Ganhei uma alergia imensa com essas flores e polens incursos...desculpa...só as imagens obrigam-me a pegar na bomba (nunca penssei chegar a isto....sufocar com umas flores ou quaisquer vulgares plantas...).......um beijo e ate mais...Gui...o, agora descoberto, Sufocado...Que Páscoa....devo dizer
Ensaiou e ensaiou muito bem... tão bem que se bem me lembro levei esse odor para o meu blogue!
Obrigada pelas fotografias, belas, das flores que não se cortam!
Beijinhos
É verdade Anabela, no meu jardim não se cortam flores!
São demasiado belas e jovens...
Bj.
Visito-a sempre, e adorei os azuis e as dunas de Marrocos.
De baixo para cima:
lindos
os jarros,
os novelos,
a...
as camélias,
a glicínia,
mais novelos,
mais glicínias,
a...
a... ( magnólia?)
a...
Tens que completar e emendar ( sem que tal obrigação traga mais beleza ao jardim, é evidente!).A minha estética é muito daquela tipo passivo/molengona, puro desfrute.
Bj.
C (EN)
Bem... Cris, be baixo para Cima:
Jarros.
Novelos (Viburnum opulus Roseum)
Climatis "The President"
Camélia Japónica branca (por diferenciação das camélias sasanqua)
Glicínias( Wisteria Floribunda Violácia plena)
Mais novelos.
Glicínia (wisteria floribunda rosa)
Leptospermum de flor rosa.
Azálea Japónica (Vuyk's Rosyred)
Cornus florida Alba, entre duas Carpinus betulus
Desculpa, mas os nomes são complicados principalmente das árvores e arbustos que não são, ou não eram, vulgares em Portugal.
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