É como se alguém me pisasse
e eu me risse- uma alegria toda cor e luz.
É como se alguém me batesse
e eu cantasse- um canto de amizade e paz.
É como se alguém me cuspisse
e eu passasse indiferente- um caminho claro como o dia.
É como se alguém me apunhalasse
e eu o abraçasse- um fogo de fraternidade humana.
Eu sei o teu nome,
eu sei o teu nome
este vício secreto e interior
esta badalada do relógio da alma
este pulsar no coração do mundo
esta consciência duma ferida em chaga
este sentir a dor duma mulher pobre e faminta.
Eu sei o teu nome,
eu sei o teu nome
Ó silencioso grito dos camponeses sem terra!
Ó vento da certeza que os carrascos temem!
e eu me risse- uma alegria toda cor e luz.
É como se alguém me batesse
e eu cantasse- um canto de amizade e paz.
É como se alguém me cuspisse
e eu passasse indiferente- um caminho claro como o dia.
É como se alguém me apunhalasse
e eu o abraçasse- um fogo de fraternidade humana.
Eu sei o teu nome,
eu sei o teu nome
este vício secreto e interior
esta badalada do relógio da alma
este pulsar no coração do mundo
esta consciência duma ferida em chaga
este sentir a dor duma mulher pobre e faminta.
Eu sei o teu nome,
eu sei o teu nome
Ó silencioso grito dos camponeses sem terra!
Ó vento da certeza que os carrascos temem!
Vasco Cabral, A luta é a minha primavera
in 50 Poetas Africanos, org. Manuel Ferreira
1 comentário:
Adoro a foto...Lindissima
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