Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
3 comentários:
Entreaberta, com ferrolho - um original ( ou nem tanto ?) estado de alma.
Sê re-bemvinda!
Faz falta a partilha do cheiro das caneleiras.
Bj.
C (EN)
ho
Entre a chave e o trinco, o texto transforma-se em oportunidade.
Para ti Cris postarei não só as caneleiras como o seu inesquecível aroma!
É Augusto viu bem as alternativas do texto e adornou-as com um inusual trinco.
Um Abraço atarefado
...e angustiado
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