sábado, 13 de junho de 2009

O império do sol nascente


Garça, graça imensa de ave vestida
no crepúsculo das sombras vadias que o dia sempre deixa, exausto e exangue:
não sei que cores me espantam.
não sei que brumas me afagam:
se as de Agosto, se as de Maio.
Sol nado, cruz de sol e madressilva
arlequins de penas e fados
Nasci?
No dia em que morri...

1 comentário:

Guilherme Salem disse...

Adorei este Império...