Canto o que vem comigo desde antes
e são modulações do mesmo grito
Como os grilos que ora tracejam a noite
com seu canto simplesmente folha transformado em vida.
Hoje, que hei-de dizer-te?
Que esteve claro o dia e turva a vista
Que nada retive de seu esplendor
já outonal, senão um ritmo
Este que faz as mãos acariciar as palavras
como se fossem de vidro.
Luísa Mendes Furia (Brasil, 1961)
1 comentário:
Et porquois dire un mot ? on , vous ne besoin pas de mots..
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