sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Ainda a memória
E agora
já é ontem,
o ainda agora
cinza rapsódia
fundo soturno das
imagens encantadas.
Roubar do infinito
as palavras ditas
pretensão do sim.
Meus desejos,
ilusões deste mundo
que reza a solidão.
As letras das canções
que se separam e se
juntam,
numa insuportável,
interminável serenata
em despedida
Pode você enxergar
tudo que se foi
e ouvir?
Lembre-se daquele telhado
no subúrbio, atravessado
pelo trem da memória.
Jacob Pinheiro Goldeberg
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