segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dançando com os mortos


Dia 1, dia 459. dia 1538, dia 3110.

A cada dia que passa percebemos que os mortos nunca acabam de morrer.
Pelo contrário: crescem dentro de nós como um feto que não tem mês, dia ou limite de peso ou centímetros para viver no interior do nosso ser.
Alimentada pelo umbigo da memória, a morte não nos liberta, porque não acaba de começar.
Os mortos querem viver. Talvez os vivos sejam a sua última esperança.
E sobretudo, um morto amado nunca acaba de morrer!

2 comentários:

DI disse...

A morte encerra, de forma definitiva, a possibilidade da dor da desilusão, fazendo, para sempre, viver aqueles que amamos dentro dos nossos corações.
E sobre a imagem, que dizer?
Atingida em pleno peito pelo amor eterno à sétima arte...

Eu disse...

No Amor, a morte não existe!
Assim quero crer...
Eu