Katie era uma rapariga doce,
rebelde e ousada.
calou o meu primeiro frémito de paixão
e cedo me encomendou às asas do vento
Quando nos deixou,
ficaram-me legadas as suas cinzas.
Lancei-as num dia de maré cheia
no mar entrecruzado da minha infãncia
e da minha mais rouca maçã-de-adão,
tão verde, tão dela...
E quando a cinza voou,
tomou conta dela uma alva gaivota,
serena, marcada, viva,
transformando-se Katie nessa ave do meu estandarte,
nessa peça da minha vida,
nesse eterno voo de fénix...
Nunca me morras, Katie!
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