«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
6 comentários:
Ultimamente assalta-me tanto, mas tanto, a vontade de verbalizar assim, a última frase deste pequeno texto ( mas não consigo, as letras não saem - só soletradas ).
Bj.
C (en)
Diabo da nuvem que aparece em todo o lado...até aqui. PIM para ela e tudo.
«Diz-me, meu filho, o que foste fazer à Casa das Tabuinhas?»
Desta vez até gostei de ver por cá.
Sabem Porquê?
O meu filho não conseguiu voar dia 10 e só a 11.
Assim...fiquei um bocadinho mais com o amor da minha vida!
Desculpem o egoísmo...porque sei o transtorno que trouxe .
Vá lá levem os extintores e acabem com a maldita NUVEM.
Talvez o nariz do nosso primeiro possa servir para isso.
Tenho nome de Flor
Fui à casa das Tabuinhas desmanchar a maldita nuvem que lá se formou...
Nem Santa Bàrbara a criou, nem o suave Papa a levou...
Resta a esperança de que o meu vulcão irrompa em ti e façamos da lava a espuma dos nossos dias...
Amiga Cris, um abraço.
E desejo de melhores e mais felizes dias.
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