quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os corpos do delito


Pintou ele a sua medida no corpo dela
e ela pereceu de gozo e nudez pelas grades dele,
no verão de todos os perigos,
na escarpa negra do desejo...


3 comentários:

Anónimo disse...

Duas belas imagens ...belo texto !

Pensamentos próximos, corpos distantes ...
O sentimento que fervilha nas veias e pulsa nas artérias .....

Tenho nome de Flor

Anónimo disse...

,.. e o seu sexo - igual ao de ela - foi parar á encosta do ombro mais andrógino que existe...
porque o amor não tem sexo e o sexo só tem amor...

Anónimo disse...

onde vou quando me entrego ao meu amor?
e se ele não me entrega nada?
nem um pedaço da cor com que me vestiu?

Sigmunda