Ouve-se assim este filme...
Sei de uma parábola nova que revejo nos teus olhos, sempre que os miro e os decifro.
sei de uma nova canção que me vem de dentro, sempre que me olhas de relance, sempre que me dói a sombra de tanto te amar.
sei de uma nova história de amor, sem nomes, sem cantos, sem lume,
que me embala os dias e me sufoca as noites,
pronta a enfeitar-me as varandas da minha saudade,
aquelas em que me debruço, sem medo, sem rede, sem toque, sem mácula...
sei de um novo rosto
que me desnuda, me desflora, me emociona,
e parto para a noite como passageiro dos dias, sem bilhete de corpo inteiro,
apenas com a marca da saudade que me deixas,
sempre que reinventas um novo nome para ti mesma...
1 comentário:
Que lindo, que profundo
Tenho nome de Flor
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