Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
Alberto Caeiro
sábado, 16 de abril de 2011
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1 comentário:
...Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
quando já pense que exista
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso...
( Alberto Caeiro)
Tenho nome de Flor
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