Acenderam a luz dentro da casa
E as árvores tomaram vida humana.
Passado o muro, para além dos campos,
Ressoou o tambor dos saltimbancos.
Corpo de escamas como o de um peixe
Nas águas da noite cheias de correntes
Tem dois búzios do mar sobre os ouvidos,
Ouve, só para si, uma canção.
Sophia
3 comentários:
Este poema que vou transcrever de Sophia de Mello B .
dedico-o aos meus queridos PAULO e GUI depois de o lerem vão perceber porquê...
Beijinhos!
Assim pudesse o poema
Como a pedra esculpida
Do pórtico antigo
Ter em si própria a mesma
compacta alegria
cereal claridade
Ante o voo da ave
do espirito que ergue
os pilares da Nave
(In Ilhas)
Obrigada por serem tão meus amigos e tanto me ajudarem mesmo por vezes não o sabendo.
Tenho nome de Flor
que fotografia fantástica. P.
Bj grato por tudo...
...e o voo das aves tornou-se mais próximo de nós...
Para sempre, Flor.
OBG
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