quinta-feira, 29 de setembro de 2011

amigos......

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O HORROR


Ainda pensei nas imagens dos desgraçados de Lampedusa que, presos entre dois fogos, parecem gatos fechados num saco. Sei que nem todos o merecem, mas todas aquelas pessoas a vir ter connosco (Europa) para sobreviver, a todo o custo e preço, faz-me pensar muito e deprime-me...tanta pobreza e desespero.
Contudo, o Horror, para mim, foi a execução deste homem nos USA (no estado da Geórgia) apesar de tudo indicar as maiores e mais sérias e fundadas dúvidas na sua culpa (como se a certeza da culpa justificasse a execução). Aquele país é uma toca de morcegos e um ninho de ratos em muita coisa. Admira-me que alguem, como o Governador do Estado, que tem poder para parar o acto o não faça, sobretudo depois de quanto veio a lume. Geórgia será, creio, um dos estados com maior numero de pretos (eu não digo nem negros nem afro-americanos...tudo isso é retórica de salão)e, apesar de tudo, continuam a ser os principais culpados de tudo desde que estejam perto do crime...e sobretudo se a vítima for branca.
Um Horror foi a sensação que esta execução (como todas...em qualquer lado) me deixou.
O caricato é que nada distingue os USA (ou os estados que aplicam a pena de morte) do Irão ou da Coreia da Norte.
Uma oração pelo fim do HORROR.

Queda Livre


Aí vem, em queda livre, o satélite UARS...a lembrar o outro de umas décadas atrás...
Cá para mim, Deus podia orientar aquilo para cair directo na Venda do Pinheiro e acabar com a Secret Story (uma aberração despudorada que devia ser proibida)ou directo na cara da Teresa. Eu acho que a Saude Pública e o SNS ficariam agradecidos. Além do bom gosto, da inteligência média, do suficiente, da mediocridade desculpável, do auto-respeito e auto-estima e dignidade de cada um e do país.
Mas...eu? nem digo nada....ainda me acusam de intolerância e quejandos crimes...~
Venha o UARS...e despedace-nos a todos neste país.
Beijos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Por eles...


 
Quando tu eras bem pequeno......eles gastavam horas a ensinar-te a usar os talheres nas refeições...... ensinaram-te a vestir, a amarrar os cordões dos sapatos, a abotoar a camisa..limparam-te quando sujavas as fraldas,ensinaram-te a lavar o rosto e a tomar banho, a pentear os teus cabelos......ensinaram-te valores humanos...Por isso... ...quando eles ficarem velhos um dia......quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a responder......não te chateies com eles......quando eles começarem a esquecer-se de fechar os botões da camisa, de amarrar os cordões dos sapatos......quando eles começarem a sujar-se nas refeições......quando as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam cabelo......por favor, não os apresses... Porque tu estás a crescer aos poucos, e eles estão aenvelhecer......basta a tua presença... a tua paciência...a tua generosidade... a tua retribuição......para que os corações deles fiquem aquecidos......se um dia eles não conseguirem equilibrar-se ou caminhar direito......segura firmemente as mãos deles e acompanha-os bem devagar respeitando o ritmo deles durante a caminhada... da mesma forma que eles respeitaram o teu ritmo quando te ensinaram a andar...Fica perto deles...
Assim como......eles sempre estiveram presentes na tua vida, sofrendo por ti... Torcendo por ti...e vivendo "POR TI"...
“Não eduques o teu filho para ser rico, educa-o para ser feliz”. “Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO”
(Max Gehringer)


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Na FoxLife a 10.10

domingo, 18 de setembro de 2011

Uma pérola de filme - os disfarces do tempo



Os primeiros planos são postais.
O jazz volta a marcar presença. A fotografia suave e colorida ajuda a definir o tom num filme que começa como uma simples apresentação turística da cidade. Depois encontramos Gil Pender (Owen Wilson) e a sua noiva, Inez (Rachel McAdams). Há aqui personagens simples (o empresário republicano, o intelectual pedante, a menina rica que se fascina com amostras fáceis de cultura) e mais uma vez um actor que tem muito de desajeitado, como Woody Allen.


Gil é um argumentista de Hollywood desiludido e à procura de escrever o grande romance da sua vida. A literatura é o desígnio e a cidade por onde tanto gigante da cultura universal passou é também o fantasma de Gil. É um tipo nostálgico, enfadado com o presente, chateado consigo próprio e à procura de algo. À meia-noite em Paris, um Peugeut muito vintage apanha-o. E de repente ele está à conversa com o casal Fitzgerald (Scott e Zelda); Cole Porter a tocar ali ao lado. Fazemos com Gil a mesma viagem fantástica: encontramos Hemingway, T.S. Elliot, os surrealistas e Picasso e tudo aqui é sentido de humor certeiro.

Depois há um delicioso desplante: Gil à mesa com Dalí, Man Ray e Buñuel e a meio da conversa desabafa um simples “vocês são surrealistas”; Gil a sugerir a Buñuel uma ideia para um filme (OAnjo Exterminador) e Buñuel intrigado pela falta de explicação daquela que seria uma das suas grandes obras. Acima de tudo, Woody Allen parece mais bem-disposto do que nunca.

Aqueles anos 20, aquele próspero pós-primeira Guerra Mundial, são a tal “era dourada”. Gil fascina-se: pode mostrar o seu livro a Gertrude Stein ao mesmo tempo que entra em contacto, qual alienígena curioso, com um dos períodos mais intensos e especiais da história da arte. Afinal de contas os anos 20 de Paris tinham artistas de todo o lado, a criarem durante o dia e a festejarem à noite. E Gil lá está. Durante o dia, o enfadonho presente. À meia-noite volta a sorrir, apaixona-se pelo passado (inclusive por uma mulher do passado, interpretada por Marion Cotillard), e de manhã volta ao presente e à sua noiva que não compreende aquele fascínio.

Encontramos este espírito em todos nós quando olhamos para outras eras – ou apenas para a nossa própria infância – e decidimos que o que já foi é consideravelmente mais interessante do que o nosso tempo. Mas a lição não poderia ser mais simples: a vida nunca é simples, seja em que presente for. Eventualmente, Gil há-de encontrar o que precisa. A nós importa fazer esta viagem com ele. E vale a pena. Afinal de contas os saudosistas do realizador nova-iorquino vão sempre achar que ele já fez melhor – o que até é bem verdade.

Mas o presente também tem coisas boas, como esta comédia de Woody Allen, que é uma preciosidade.

Pedro Filipe Pina

sábado, 17 de setembro de 2011

Que escondem as tuas águas?

Underwater Museum

Jason deCaires Taylor and Museo Subaquatico de Arte




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Porque hoje é Sábado

É Sábado.Hora das fitas. Das outras. Fecham-se as luzes da sala e arranca, entre marcas de perfumes e beatas adormecidas na boca do público, o filme...
(...)
As cores perpassam o mágico écran
E as solidões tornam-se acompanhadas
Naquela jaula de feras soturnas, brancas ou negras, coloridas ou desbotadas
Que pedem licença à norma para chorar
Há quem ponha o sono em dia ou em noite
Há quem boceje à espreita do segredo incontável
Há quem desespere de tanto esperar pelo proibido
Há quem abandone o palco porque o tempo dita regras
Lá em cima, indiferentes aos leopardos que vêem sem olhar,
Movimentam-se as divas e os galãs
Os Arlequins e as Salomés
As Garbos e os Valentinos
As Garças e os Cisnes
Os Cucos e os cavalos que também se abatem
Os cowboys alternativos e as magnólias em forma de sapos caídos do céu zangado
Os pacientes ingleses, os fiéis jardineiros, os príncipes das marés
E mais os Capelos Gaivotas, os inadaptados e os padrinhos
Os carros assassinos, as Cleópatras, as Gildas e as Sabrinas
Tudo rodopiando ao som da balada mais dolente do mundo,
Aquela que sai da voz de Norma Jean
Tudo flamejando pelo rubro da harmonia de Francis Lai,
Gershwin ou Armstrong
Tudo sapateando ao cheiro flamengo dos saleros, das valsas disfarçadas em tangos
E as plumas? Essas enfeitam o pó de arroz da Crawford, os olhos sôfregos da Binoche.
Os assobios da Bacall, os olhos da Davis, a boquilha da Audrey, o nariz da Streisand
Iluminam o plateau de serpentes enfeitiçadas
Os batuques demorados do Nilo, as escadarias palacianas de Sabá
Os crepúsculos dos deuses que teimam em não dormir
As lantejoulas sossegam os rouxinóis
E Los Angeles respira de alívio
Porque as limosines continuam paradas em Beverly Hills
(...)
Repentinamente, as luzes acendem-se
O filme "pifou e a turma toda logo vaiou"
Mas eles e elas amam de papel passado,
Disfarçam os risos em lágrimas
Hão-de voltar quando forem de novo convocados
E só por isso são perdoados
(...)
E afinal continua a ser Sábado
Na fita da vida da gente que segue sempre dentro de momentos...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Momento divino

Momento de fogo

Transporto o sol às minhas costas
para que melhor consiga roubar a tua sombra...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu...

Só mesmo para dizer que vim aqui.
Estou muito ocupado com a família e com os amigos (especialmente com aqueles que perderam entes queridos recentemente) e estou demasiado ocupado com o estupor do trabalho para ter calma e mente serena para isto.
Apetecia-me fazer aqui um tsunami...mas não farei....guardarei tudo para um dia...quiça...
Só quero deixar um beijo e abraço, enormes, aos meus Constança, Paulo e Flor...
Um IMENSO Beijo e Bem Hajam...
EU..... e sem foto alguma...espero que o César me arranje uma para ilustrar.
Beijos.
Gui

domingo, 11 de setembro de 2011

carta

Meu amigo, se quiseres conservar a saúde e a tranquilidade dos nervos, se quiseres tomar, cada dia, com sossego, o teu cafezinho e passar por homem de bem, guia-te pelas normas seguintes:

Antes de pensar, informa-te sempre o que deve ser pensado, a fim de não introduzir no mundo o contrabando de ideias novas; Não penses nunca por ti mas sempre pelos outros; Diz sempre sim quando os outros dizem sim e não quando os outros dizem não; Lê cada manhã, ao café, o teu jornal, para saberes o que deve ser pensado durante o dia; Quando alguém se aproximar com ideias novas, evita-o como um perigo social e tem-no em conta de herege, afasta-te; Não te exponhas ao perigo de fazer o que o vizinho não faz; Sê amigo dedicado da tua tépida poltrona e não te exponhas a vertigens de vastos horizontes; Prefere sempre as paredes maciças de um cárcere e as grades de uma gaiola às incertezas de um voo, pequeno que seja; Nunca abras portas fechadas, abre tão somente portas abertas; Não explores caminhos novos, anda sempre por estradas batidas e sobre trilhos previamente alinhados; Vai sempre com o grosso do rebanho, como os bons carneiros e não procures caminho à margem da rotina geral.

Em suma, meu insigne cultor da mediocridade: Deixa tudo como está para ver como fica...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O último adeus




já disse tantos adeus. Já entreguei os pontos, já mordi o destino, já pintei a manta, já sorri ao desafio. Nunca pensei naquilo que deixei para trás. Sei-me senhor dos vendavais, discípulo da lua mais do que perfeita, sei esperar pelo próximo adeus. Espero à esquina da vida pelo próximo bilhete de ida e volta, rogando por espantos, rezando por nascentes de águas felizes, mordiscando o musgo agridoce do «começar de novo». Escondi as tuas cartas, aquelas que nunca li, no baú da última esperança, reguei as tuas plantas, sóis da minha vida, rasguei as tuas memórias, aquelas que não se querem corroídas pela saudade, a mais indecente das obsessões... Sei-me feliz porque tu estás aqui, sabendo ambos que o próximo adeus é aquele que dura até à manhã seguinte, à hora parda em que nos reerguemos de novo do leito da nossa impaciência, da paz da nossa guerra, da lua cheia que insiste em nos molhar de luar. Amamos-nos... e só por isso somos perdoados

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Liberdade


— Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia,
A pedir-te, humildemente,
O pio de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.

— Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.

Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
— Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.   

Miguel Torga, in 'Diário XII'

domingo, 4 de setembro de 2011

Fuga

sábado, 3 de setembro de 2011

Carta



"Mãe, eu quero ir-me embora – a vida não é nada


daquilo que disseste quando os meus seios começaram

a crescer. O amor foi tão parco, a solidão tão grande,

murcharam tão depressa as rosas que me deram –

se é que me deram flores, já não tenho a certeza, mas tu

deves lembrar-te porque disseste que isso ia acontecer.



Mãe, eu quero ir-me embora – os meus sonhos estão

cheios de pedras e de terra; e, quando fecho os olhos,

só vejo uns olhos parados no meu rosto e nada mais

que a escuridão por cima. Ainda por cima, matei todos

os sonhos que tiveste para mim – tenho a casa vazia,

deitei-me com mais homens do que aqueles que amei

e o que amei de verdade nunca acordou comigo.



Mãe, eu quero ir-me embora – nenhum sorriso abre

caminho no meu rosto e os beijos azedam na minha boca.

Tu sabes que não gosto de deixar-te sozinha, mas desta vez

não chames pelo meu nome, não me peças que fique –

as lágrimas impedem-me de caminhar e eu tenho de ir-me

embora, tu sabes, a tinta com que escrevo é o sangue

de uma ferida que se foi encostando ao meu peito como

uma cama se afeiçoa a um corpo que vai vendo crescer.



Mãe, eu vou-me embora – esperei a vida inteira por quem

nunca me amou e perdi tudo, até o medo de morrer. A esta

hora as ruas estão desertas e as janelas convidam à viagem.

Para ficar, bastava-me uma voz que me chamasse, mas

essa voz, tu sabes, não é a tua – a última canção sobre

o meu corpo já foi há muito tempo e desde então os dias

foram sempre tão compridos, e o amor tão parco, e a solidão

tão grande, e as rosas que disseste um dia que chegariam

virão já amanhã, mas desta vez, tu sabes, não as verei murchar."



De "O Canto do Vento nos Ciprestes"

Maria do Rosário Pedreira





sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Início das aulas

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Puré de batata, senhor professor!
(faz sentido!)

Professor: Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno: Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor: Mais depressa!
Aluno: Nós corremos, vós correis, eles correm!
(e não é verdade?)

Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo feio, horroroso, senhor professor.
(alguma dúvida?)

Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois?!
Aluno: Sim, o meu e o seu!
(a lógica explica; certinho!)
Dois alunos, muito amigos, chegam tarde à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor!
Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute? está certo!)

Professor: Pode dizer o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas.
(me diga onde ele errou?)
Aluno de Direito fazendo um exame oral. A pergunta: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está fazendo.
O Professor (muito indignado): Ora essa, explique-se...
Diz o aluno: Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(e então... na lógica...)

Professora: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
Maria: Aqui está.
Professora: Correcto. Agora turma, quem descobriu a América?
Turma: A Maria.
(uauuuuu!!!)

Professora: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
Bruno: Professora.
(essa doeu!)

Professora: Joãozinho, me diga sinceramente: você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora; não preciso... A minha mãe é uma excelente cozinheira.
(sempre ele!)

Professora: Joãozinho, em que tempo verbal está seguinte frase: "Isto não era para ter acontecido"
Joãozinho: Preservativo imperfeito.
(de novo !)

Professora: Artur, tua redacção "O Meu Cão" é exactamente igual à do teu irmão. Você copiou?
Artur: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
(a melhor de todas!!!)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A casa dos mil sóis