segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Coimbra

ELEGIA DE COIMBRA





Gela a lua de março nos telhados
e à luz adormecida
choram as casas e os homens
nas colinas da vida.

Correm as lágrimas ao rio,
e esse vale das dores passadas,
mas choram as paredes e as almas
outras dores que não foram perdoadas.

Aos que virão depois de mim
caiba em sorte outra herança:
o oiro depositado
nas margens da lembrança.

Carlos de Oliveira
[Poemas da lusofonia]

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem nunca esquecer a Vila onde nasci e onde guardo as memórias não posso deixar de sentir que Coimbra é a minha cidade, onde estudei, onde descobri o amor, onde nasceu o meu filho, onde trabalho, onde tenho os meus doces amigos, onde tenho o meu mundo , onde me encontro e onde me sinto bem . Coimbra tem encanto e um brilho enorme . Vive-se bem na minha cidade.

Tenho nome de Flor