Não é uma caixa de música, é um mistério do faz de conta, da magia envolta em pós de celulóide, numa estação encantada de Paris, onde os comboios partem e chegam, onde os relógios afinal se acertam, mesmo a horas erradas. HUGO é um menino diferente, habitante desta Meca, nesta Terra do Nunca, neste Oz sem fadas mas com muitos gnomos e monstros marinhos. O cinema é isto - entre as plumas ensolaradas de Garbo, as lágrimas de silêncio de Charlot, os narizes matizados da Streisand... Por isso, Scorsese ama o Cinema como poucos e fez este filme com toda a paixão do Mundo - aquela que leva os sonhos ao limiar da realidade, que nos faz viver na lua, mesmo com o sol a brilhar e os filhos da Terra a errar todos os dias...
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