segunda-feira, 14 de maio de 2012

Como um cavalo alucinado



Pára-me de repente o pensamento
Como que de repente refreado
Na doida correria em que levado
Ia em busca da paz, do esquecimento...

Pára surpreso, escrutador, atento,
Como pára um cavalo alucinado
Ante um abismo súbito rasgado...
Pára e fica e demora-se um momento.

Pára e fica na doida correria...
Pára à beira do abismo e se demora
E mergulha na noite escura e fria

Um olhar de aço que essa noite explora...
Mas a espora da dor seu flanco estria
E ele galga e prossegue sob a espora.

Ângelo Lima

8 comentários:

César Paulo Salema disse...

de regresso, grande PM... E eu feliz...

Passiflora Maré disse...

Obrigada.
Um beijo

César Paulo Salema disse...

informo que apaguei cerca de um mês de posts pois preciso de descobrir a causa de um vírus que aqui me entrou e que tem impedido as gentes de aqui entrar em segurança. As minhas desculpas ao G.. Jã não sei o que faça mais. Ao que parece, não resultou! Help!

Anónimo disse...

???Será que arrisco ? Sou "uma info-excluida".Lamento não poder ajudar-te.

Só para deixar um Bj. à P. E "bien revenue".Desembargar aqui também é preciso.

Bj.
C (en)

César Paulo Salema disse...

dá-te sinal de vírus quando entras, C.?

Anónimo disse...

Penso que não, P.

Bj.
C

César Paulo Salema disse...

verifica bem, por favor...

Anónimo disse...

Olá

Gostei muito do poema...

A mim dá-me vírus, embora eu entre... em perigo

Um abraço
Carmo