sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Nas horas


Há uma cama desfeita no meu peito
Ninguém a vem cobrir
Será vento?
Será um lamento pelas horas que lá não te vi?
A janela indiscreta dos teus lábios sabe a fel,
Do mel da minha insônia.
Vens?
Por quantas portas?
Por que lençóis?
Sem hora marcada
Com a marca das horas..

Sem comentários: