Dia de rever pérolas de Woody Allen que continua a escrever como ninguém mas que se perde em enfado nesta nova comédia romântica, algo redundante na sua obra (depois de um genial RODA GIGANTE).
O tempo voa, mas em Económica.
ou
Quem não tem muita imaginação, basta-se com a vida real...
É complicado para mim ouvir estes bravíssmos diálogos, que passam de
Cole Porter a Fellini, da boca de gente tão nova, sem blues e tão
millenium...
Chalamet não é Woody.
Elle não é Mia ou Dianne Wiest.
Contudo, consegue filmar, em ano muito complicado para si, com um humor mais inteligente que delirante, apoiado em diálogos corrosivos, apresentando uma comédia redonda mas labiríntica, ao som nostálgico do piano e da sombra do jazz, no romantismo de uma Manhattan clássica, cinzenta e chuvosa.
Ganha-se uma eterna vontade de ali voltar, a Manhattan, e de esperar pela (sua) próxima fita.
Chove.
Apesar de tudo.
E só por isso é perdoado!
Chalamet não é Woody.
Elle não é Mia ou Dianne Wiest.
Contudo, consegue filmar, em ano muito complicado para si, com um humor mais inteligente que delirante, apoiado em diálogos corrosivos, apresentando uma comédia redonda mas labiríntica, ao som nostálgico do piano e da sombra do jazz, no romantismo de uma Manhattan clássica, cinzenta e chuvosa.
Ganha-se uma eterna vontade de ali voltar, a Manhattan, e de esperar pela (sua) próxima fita.
Chove.
Apesar de tudo.
E só por isso é perdoado!
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