As ondas, os olhos, a voz
A barba para fazer noutra madrugada,
O movimento
Inseguro e forte.
A luz, agora menos pesada, cai nas pedras:
Escrita de cinza, em novelos de riso pueril
Caligrafia solar,
Nua e breve
Como a areia de Setembro, longa asa em repouso.
Rosto a ser próximo,
Sempre pronto para os outros,
Horizontal e sábio senso
Nas ondas aprendes, ao som de uma morna de Celina ou de uma balada de Fausto,
O sabor do tempo:
Viagem circular e luminosa, rumo a um São João Novo,
Com terra à vista,
A barba para fazer noutra madrugada,
O movimento
Inseguro e forte.
A luz, agora menos pesada, cai nas pedras:
Escrita de cinza, em novelos de riso pueril
Caligrafia solar,
Nua e breve
Como a areia de Setembro, longa asa em repouso.
Rosto a ser próximo,
Sempre pronto para os outros,
Horizontal e sábio senso
Nas ondas aprendes, ao som de uma morna de Celina ou de uma balada de Fausto,
O sabor do tempo:
Viagem circular e luminosa, rumo a um São João Novo,
Com terra à vista,
Ainda perto dos infantes (que ensinaste) que continuam a saltar na praia mais salgada do teu Norte
A manhã, a tua manhã (abrindo)
É ainda uma gaivota aflita,
A manhã, a tua manhã (abrindo)
É ainda uma gaivota aflita,
Já não um leão do Bolhão,
Qual marinheiro que respira
Uma planície de estrelas como chão
Qual marinheiro que respira
Uma planície de estrelas como chão
Ao N.
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