Duas novas vos trago.
De doença súbita, faleceu ontem Anthony Minghella, o celebrado realizador de "O Talentoso Mr. Ripley", "O Paciente inglês" (um dos filmes da minha vida e com a minha actriz francesa fétiche, La Binoche), "Cold Mountain" e "Assalto e Intromissão" (três dos quais protagonizados por Jude Law, o jovem da foto, que merece a aprovação de muita gente próxima da magnólia), igualmente co-produtor do filme que vi hoje ("Michael Clayton", uma agradável surpresa).
É sempre triste ver partir alguém que tanto ainda tinha para dar ao mundo, em termos de criatividade e arte maior.
Mas o infame e tenebroso ceifeiro não olha a credos nem a boas intenções.
Já hoje, Angela Merkel, a férrea chanceler alemã, foi discursar ao Parlamento de Israel, pedindo públicas desculpas por esse terror maior chamado Holocausto, dizendo-se envergonhada, euquanto representante da nação dita araiana, por essa página negra que ensombrou o século XX.
Quem visitou Auschwitz, como alguns dos autores da Magnólia já o fizeram, sabe do silêncio que lá ecoa, do constrangimento e nó na garganta que lá se sente.
Que conste dos autos esta tomada de posição do poder alemão actual- expressiva pois... será que ninguém percebe que Adolph não escolheu ser Hitler?
2 comentários:
Fiquei triste quando soube. As fotos são muito boas e bem achadas para a noticia.
Quanto ao silêncio, e ao nó na garganta, que Auschwitz provoca apenas se pode responder com mais silêncio (no local) e com Gritos (fora dele) para que nunca se esqueça.
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