quarta-feira, 26 de março de 2008

Eva Negra


Eva Negra, aquela que comenta com nome de C.
Nascida no quarto dia do mês da Primavera.
Baptizada no vigésimo quinto dia do mesmo mês.
É como todos já sabem o sexto elemento deste “onze”.
É o único elemento que não escolhera nome na noite do T.E.C.
É uma mulher. Só.
De cabelo negro e corpo franzino.
Tem mãos e escrita de bailarina.
Na essência o seu sorriso é dúvida.
Na aparência é doce e desarmado.
A ela temos de nos dirigir com a convicção da nortada
e a doçura de uma mãe e dizer-lhe:
Não te julgues com demasiado rigor.
A persistência é a primeira semente da perfeição,
Esta vai-se construindo com os caminhos da vida.
Sabe que a vida também é mar tempestuoso
e dunas em mutação.

4 comentários:

Passiflora Maré disse...

Guardei para o comentário o traço
mais definido do seu carácter.
Ela é um verdadeiro oxímoro.
Difícil para ela e para os outros.

Guilherme Salem disse...

Ela é um oxímoro talvez.
Mas ela é, também, única. E amiga. E é parte da nossa vida (a que já passou e a actual). E eu espero que continue parte dela por muito tempo. Beijos à Eva Negra.

Anónimo disse...

Embatuquei..., embasbaquei...embaracei...
de emoção...Adorei.
A foto é lindérrima ( onde encontraste, P.?) e os apontamentos fisionómicos, confesso, deixaram-me uma certa nostalgia ( sabes, P., o cabelo "clareou", naturalmente, um pouco e a severidade do tempo, esse grande e avassalador escultor vai insinuando falhas e curvas nas mãos e na escrita ganhando território á energia neflibata das bailarinas).O mesmo escultor, penso, foi fazendo em mim alguma obra de paz - e "burilei" algum daquele rigor irritante...
Quanto ao oxímoro, nada a fazer, não tenho "culpa":aquele específico dia do mês da Primavera ( meu Deus, P., como não esqueceste ?!!) fez de mim Peixes (signo), que como sabem, são dois e cada um puxa para seu lado, que não é o mesmo... ( e é um tormento).
Adorei.
Grata a vocês ("11"), sempre...
Obrigada a ti, P. M., Carmen,D
Um beijo grande.
Bj. Gui,J .
Bj. ao Maestro C. - é lindo o carinho com que é diariamente tratada a Magnólia.
Votos de que possamos sempre cantar-nos Hinos...
Bjs.
C. ( descupa só agora vir aqui agadecer, mas tive um dia terível na domus).

César Paulo Salema disse...

Vem aqui sempre, Eva.
Por muito que nunca te tenhas querido revelar (mesmo a nós que te amámos como ninguém), serás sempre por nós pressentida.
E, anotem, a Dulcineia aproxima-se, garbosa, do seu Quixote...