Uma razão nunca pode ser um vento capaz de correr em todas as direcções.
Os prevaricadores gostam de usar razões desta natureza.
E se com elas não convencem, então, partem para o uso da força.
Nós, Magos das Regras, tentamos conhecer os limites das razões e dos argumentos e, por vezes, tendo-os não os usamos porque dizemos: Este argumento é um pau de dois bicos.
A propósito de uma "reunião" como "Maga de Regras" que tive ontem e a propósito do "político" e do "social" actual, lembrei-me de um exemplo clássico de pseudo-retória de prevaricação.
Um lobo e um cordeiro, movidos pela sede, dirigiram-se ao mesmo riacho.
O lobo parou ao alto, o cordeiro muito mais abaixo. Então, o velhaco do lobo, invadido por uma desenfreada gulodice, procurou um pretexto para entrar em litígio.
-Por que é que - disse - turvas a água que eu estou a beber? - Cheio de temor, o cordeiro respondeu-lhe: - Desculpa, mas como é que eu posso turvá-la? A água que eu bebo passa primeiro por ti.
E aquele, vencido pela evidência do facto, disse:- há seis meses disseste mal de mim. E o cordeiro replicou: - Mas há seis meses ainda nem sequer tinha nascido.
- Por Hércules, então foi o teu pai que disse mal de mim - disse o lobo.
E saltou de repente para cima do cordeiro, despedaçando-o e matando-o injustamente.
Esta fábula foi escrita para aqueles homens que oprimem os inocentes com falsos pretextos.
Citando Fedro, escreveu Umberto Eco, no seu livro "A Passo de Caranguejo", Ed. DIFEL.
Os prevaricadores gostam de usar razões desta natureza.
E se com elas não convencem, então, partem para o uso da força.
Nós, Magos das Regras, tentamos conhecer os limites das razões e dos argumentos e, por vezes, tendo-os não os usamos porque dizemos: Este argumento é um pau de dois bicos.
A propósito de uma "reunião" como "Maga de Regras" que tive ontem e a propósito do "político" e do "social" actual, lembrei-me de um exemplo clássico de pseudo-retória de prevaricação.
Um lobo e um cordeiro, movidos pela sede, dirigiram-se ao mesmo riacho.
O lobo parou ao alto, o cordeiro muito mais abaixo. Então, o velhaco do lobo, invadido por uma desenfreada gulodice, procurou um pretexto para entrar em litígio.
-Por que é que - disse - turvas a água que eu estou a beber? - Cheio de temor, o cordeiro respondeu-lhe: - Desculpa, mas como é que eu posso turvá-la? A água que eu bebo passa primeiro por ti.
E aquele, vencido pela evidência do facto, disse:- há seis meses disseste mal de mim. E o cordeiro replicou: - Mas há seis meses ainda nem sequer tinha nascido.
- Por Hércules, então foi o teu pai que disse mal de mim - disse o lobo.
E saltou de repente para cima do cordeiro, despedaçando-o e matando-o injustamente.
Esta fábula foi escrita para aqueles homens que oprimem os inocentes com falsos pretextos.
Citando Fedro, escreveu Umberto Eco, no seu livro "A Passo de Caranguejo", Ed. DIFEL.
1 comentário:
E assim as regras vão morrendo.
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